O argentino Lionel Messi declarou abertamente guerra ao Barcelona neste domingo e, como esperado, não compareceu para fazer os exames médicos de início de temporada .
Se, até o momento, a briga com o clube se resumia a conversas entre advogados e dirigentes do clube, na manhã deste domingo o jogador subiu vários degraus no conflito. Esperado às 10h15 (horário da Espanha) para passar por exames médicos, incluindo o que detecta o novo coronavírus, não compareceu e nem deu explicações.
A ausência significa que ele não estará presente, nesta segunda-feira, no primeiro treino da era Ronald Koeman e prova de que sua decisão de deixar o clube é irrevogável e que ele irá até as últimas consequências.
Messi e seus advogados querem fazer uso da cláusula de liberação unilateral prevista no contrato . Por meio dele, o jogador poderia fazer a solicitação até 10 dias após o final da temporada. Diante da pandemia, que atrasou o calendário, o argentino colocou o dia 25 de agosto como a data limite. O clube, porém, se refere à data que marca no contrato, 10 de junho.
Neste momento, a situação parece difícil de resolver se não for com a saída do jogador. O presidente do Barcelona estaria, inclusive, disposto a renunciar se com essa decisão fizesse Messi mudar de idea, já que não quer ficar nos anais da história como aquele que vendeu o melhor jogador do mundo. A torcida, aliás, quer a cabeça do presidente .
Porém, diante da posição adotada pelo jogador, o clube tem duas saídas: abrir um processo de sanção ao jogador por não comparecer aos testes da pré-temporada ou iniciar as negociações pertinentes para abrir o caminho para uma saída consensual.