Após conquistar seu oitavo título no tradicional torneio de Wimbledon , em Londres, na Inglaterra, e se tornar o maior campeão masculino da história da competição, o tenista suíço Roger Federer subiu para a terceira colocação no ranking da ATP, como era esperado. À frente dele, estão apenas o britânico Andy Murray e o espanhol Rafael Nadal, em primeiro e segundo, respectivamente.
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Neste domingo, a lenda derrotou o croata Marin Cilic por 3 sets a 0 , com parciais de 6-3, 6-1 e 6-4 e quebrou o recorde que pertencia ao norte-americano Pete Sampras. Além disso, este foi o 19º título de Grand Slams (os quatro torneios mais importantes do circuito) de Roger Federer.
Aos 35 anos, no entanto, Federer afirma que não pensa em se aposentar. "Nunca há uma garantia quando você tem 35 anos, mas meu objetivo, certamente, é estar aqui e defender meu título em Wimbledon", disse aos jornalistas após a conquista, que veio sem perder nenhum set.
Nos últimos anos, o suíço vem sofrendo com lesões - este ano chegou a ficar seis meses parado -, mas isso não tem afetado seu desempenho, já que ele acumulou dois títulos só nesta temporada (venceu o Aberto da Austrália em janeiro) e atuando em alto nível.
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Número 1 mais velho
Com 6.545 pontos e 1.205 atrás de Murray, Federer pode chegar a liderança até o final do ano. Se isso acontecer, ele se tornaria o mais velho a atingir o topo. O recorde pertence ao norte-americano Andre Agassi, que liderou, em 2003, com 33 anos e 131 dias de vida - o suíço completará 36 anos no dia 8 de agosto.
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O retrospecto de Roger neste ano leva a crer que o retorno à liderança é possível. Em 33 jogos neste ano, Federer venceu 31 e conquistou cinco títulos (sendo dois Grand Slams). O suíço 19 vezes campeão de Majors já liderou o ranking por 302 semanas, isto é, o maior tempo de um tenista no topo.