A repercussão negativa das acusações de estupro sobre o atacante Neymar obrigou patrocinadores pessoais do jogador e também da seleção brasileira a se manifestar.
"Nós estamos cientes e preocupados com as sérias alegações. Continuaremos acompanhando a situação", informou a Mastercard , uma das empresas que investem em Neymar .
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Patrocinadora do jogador e da seleção brasileira, a Nike se manifestou sobre as acusações. Em nota, a empresa informou: "Estamos profundamente preocupados com essas acusações e seguimos acompanhando de perto a situação."
Neymar teve participação no último vídeo divulgado pela Nike, o "Dream Further", que reúne as principais atletas da Copa do Mundo de futebol feminino. Na cena, ele aparece jogando vídeogame.
Segundo informou a Nike, através de sua assessoria, no momento o comercial com o atacante será mantido no ar.
Algumas marcas reforçaram que não patrocinam jogadores, mas sim a seleção brasileira.
"A Vivo é patrocinadora das seleções brasileiras de futebol masculina, feminina e de base desde 2005", diz a empresa de telecomunicações.
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"O Itaú Unibanco é patrocinador oficial da seleção brasileira em todas as categorias, feminina e masculina. O banco não patrocina atletas individualmente", diz a instituição financeira.
Transportadora da seleção, a companhia aérea Gol também usou como argumento o apoio à CBF, não aos jogadores da seleção.
"A Gol prefere não se manifestar com relação ao caso. A companha é patrocinadora da CBF e transportadora oficial da seleção brasileira há seis anos. A companha não patrocina nenhum jogador da seleção individualmente".
A Ambev disse que não vai comentar. Outras empresas não foram encontradas ou não retornaram os contatos.
A Red Bull , em comunicado, disse: " Neymar é um parceiro da Red Bull desde 2010. É de responsabilidade das autoridades públicas determinar os fatos reais por trás desta séria alegação".