Atletas israelenses são proibidos em entrar na Malásia para competir no Mundial Paralímpico
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Atletas israelenses são proibidos em entrar na Malásia para competir no Mundial Paralímpico

Para algumas pessoas, esporte e política não se misturam, porém eles estão mais conectados do que se imagina. Nesta quinta-feira (17), o Ministério das Relações Exteriores de Israel condenou a decisão da Malásia de banir atletas israelenses de todos os eventos esportivos internacionais realizados no país.

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Os dois países não mantêm um bom relacionamento e a crise entre eles aumentou na última semana, quando Kuala Lumpur, capital da Malásia, vetou a entrega dos vistos para os atletas israelenses que disputariam o Mundial Paralímpico de Natação, na cidade de Kuching.

Organizado a cada dois anos, o Mundial Paralímpico de Natação está marcado para 29 de julho a 4 de agosto. A última edição do evento foi realizada na Cidade do México, em dezembro de 2017.

"Nós mantemos a nossa proibição. Se eles vierem à competição, estarão cometendo uma grave violação. Se o IPC [Comitê Paralímpico Internacional] não entender a posição do nosso país, nós compreendemos a troca de sede da Malásia por outro local", disse o primeiro-ministro Mahathir Mohamad.

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Ainda segundo o Premier, permitir que os israelenses entrem em território malaio seria um "desrespeito às tradições" da Malásia , localizada no sudeste asiático.

O Ministério das Relações Exteriores israelense, chefiado interinamente pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou que a proibição é uma "vergonha inspirada pelo antissemitismo de Matahir".

"Uma decisão vergonhosa, contrária ao espírito olímpico e indubitavelmente inspirada pelo antissemitismo fanático do primeiro-ministro Matahir", disse Israel.

Não é a primeira vez que o Mundial Paralímpico de Natação tem problemas. Em 2017, o evento estava marcado inicialmente para setembro, mas foi adiado para dezembro por conta de um terremoto de magnitude 7,1 que atingiu a Cidade do México.

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O Comitê Paralímpico Internacional lamentou o ocorrido e afirmou que irá "buscar um diálogo". No entanto a entidade já recebeu ofertas de alguns países que desejam organizar o torneio, caso o Mundial troque de sede por causa do problema com os atletas .

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