Os favoritos eram, como sempre, Rússia, China e Estados Unidos, mas o time brasileiro, considerado azarão na final dos 4x200 livre no Mundial de natação de piscina curta de Hangzhou, na China, nesta sexta-feira, surpreendeu e conquistou a medalha de ouro, com direito a recorde mundial com o tempo de 6m46s81, pouco mais de dois segundos abaixo do antigo: 6m49s04.
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A equipe do Brasil, formada pelos jovens Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Leonardo Santos e Breno Correia, liderou de ponta a ponta em uma das provas mais fortes do Mundial de natação , já que os russos, medalha de prata, e chineses, bronze, também nadaram abaixo do recorde anterior.
"Nosso 4x100m livre já vem muito bem e, agora, acho que o Brasil vai olhar com carinho tabém para o 4x200m. A gente sai muito satisfeito por com o recorde mundial. A gente sabia qu eera algo possível, estamos muito felizes com o objetivo concluído", afirmou Breno Correia, bronze do 4x100m livre na abertura do Mundial , logo após a prova, em entrevista ao canal Sportv .
"É um sonho! Todo mundo aqui queria muito isso. Queríamos mais que todo mundo. A gente conseguiu", acrescentou Altamir, chorando. Ele, inclusive, era o mais experiente em competições internacionais entre os quatro, apesar de ter apenas 22 anos, pois participou do Time Brasil nos Jogos Rio 2016 e ouro no Pan 2015.
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Os outros três nadadores também são muito novos: Leonaro Santos tem 23 anos, Fernando Scheffer, 20, e Breno Correia, apenas 19. O caçula, porém, foi o melhor entre os quatro e, ao pegar a prova de Breno Correia, fez a melhor parcial entre todos para garantir o ouro e o recorde mundial.
Além da final dos 4x200m livre, o Brasil foi representado também por outros atletas nas águas chinesas. Naquela que pode ter sido a sua última prova individual na carreira, o experiente Cesar Cielo acabou em sétimo lugar na final dos 50m livre.
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Outro que caiu na água nesta sexta no Mundial de natação foi Guilherme Guido, também experiente. Ele nadou os 50m costas e ficou a apenas três centésimos (22s79) do pódio.