Joanna Maranhão é dona de mais de 15 medalhas de ouro em competições internacionais
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Joanna Maranhão é dona de mais de 15 medalhas de ouro em competições internacionais

Uma performance no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) deu o que falar nas redes sociais. O coreógrafo carioca Wagner Schwartz apresentou "La Bête", no qual seu corpo nu poderia ser manipulado pelo público e dentre os presentes, estava uma criança que tocou a perna e mão do artista. A nadadora Joanna Maranhão foi uma das pessoas que se pronunciou sobre caso e ainda relembrou sua experiência de abuso sexual na infância.

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Em sua conta do Twitter, a pernambucana de 30 anos de idade criticou os "moralistas da internet", que acusavam o museu de pedofilia. "Olha, pedofilia é o cara meter a mão dentro do meu maiô quando eu tinha 09 anos e me mandar ficar rindo", escreveu Joanna Maranhão .

"É ele me levar para a casa dele quando esposa e filhos estavam fora, gozar em cima de mim e eu não entender o que era aquilo. Pedofilia é eu ficar confusa e me sentindo culpada. Porque não era possível que aquele cara, que eu confiava como um pai, fosse fazer algo de ruim comigo. Ou seja, na minha cabeça, a culpa era minha. Isso é pedofilia", continuou a atleta.

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Abuso na infância

Joanna começou a natação aos três anos de idade, no Clube Português do Recife, capital de Pernambuco. Aos oito, passou a ser treinada por um técnico que um ano depois, a abusou sexualmente. A nadadora defende o combate à pedofilia e dá palestras sobre o assunto.

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"Quem dera existisse um mecanismo de fazer com que vocês entrassem na minha vida e compreendessem. E eu não me faço de vítima não. Eu fui vítima e hoje combato isso palestrando para crianças. Capacitação de conselho tutelar, avaliação periódica de profissionais que trabalham com crianças, educação sexual na escola, isso sim!", escreveu Joanna Maranhão. "Por fim, pedofilia tem no primeiro mundo também viu? Tem em todo canto, classe A, B e C, onde mais e menos se espera".

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