Acusado de estupro e assédio sexual, o jogador Daniel Alves segue preso no complexo penitenciário Brians 2, em Barcelona .
Em sua cela de seis metros quadrados ( ver galeria abaixo ), o ex-lateral da seleção conta com a companhia de outro preso, um brasileiro também acusado de crime sexual e conhecido apenas como "Coutinho", que está tendo o papel de adaptar Daniel Alves a nova rotina .
Segundo informações do jornal El Periódico, a primeira impressão de quem viveu os três primeiros dias com Daniel Alves no Brians 2 é que o jogador "se mostra um tipo durão, de grande integridade, consciente de que a detenção pode durar e sabendo que terá que se adaptar o melhor que puder".
Despreocupados com a segurança do jogador, já que no módulo 13 de Brians 2 só existem reclusos acusados de crimes sexuais, de todas as classes e condições sociais, os responsáveis pela prisão focam apenas na saúde mental do lateral.
Isso porque, se trata de um choque muito grande para um milionário passar, de uma hora para outra, para uma vida minimalista e cheia de regras e rotinas.
Para sair dessa situação, a aposta de Daniel Alves agora está toda voltada ao advogado Cristobal Martell, que assumiu o caso e fará uma defesa conjunta com Miraida Puente - como o próprio jogador pediu expressamente em suas comunicações do presídio Brians 2 .
Martell e sua equipe têm até quinta-feira, às 15 horas, para entrar com recurso no Tribunal de Barcelona, pedindo a soltura do jogador. Ambas as partes terão um prazo de mais cinco dias para apresentar alegações. Ao recebê-los, a magistrada enviará toda a documentação ao Tribunal de Barcelona, que decidirá sobre o pedido de liberdade, levando em consideração a posição do promotor e do advogado da vítima.