Preso há cinco dias em Barcelona, Daniel Alves luta para deixar a cadeia, porém, a sua situação se complica a cada dia, com novos depoimentos e provas .
Após passar três noites na prisão Brians 1, inaugurada em 1991, na segunda-feira, ele foi transferido para outro centro, o Brians 2 , presídio vizinho, que tem celas mais bem equipadas e que garantem “segurança” aos reclusos (ver galeria abaixo).
Segundo informações da mídia espanhola, o brasileiro não está sozinho e, pelo menos nos primeiros dias, irá dividir a cela com outro preso, escolhido a dedo pelo sistema prisional.
Conhecido como "prisioneiro de confiança", ele tem a missão de ajudar o detento recém-chegado a superar o sensação de angústia e estresse ocasionado decido a ida à prisão.
Ainda não está definido quanto tempo Daniel Alves terá companhia de outro preso na cela.
Enquanto isso, o jogador reforçou sua defesa e contratou o advogado de Messi para tentar sair da cadeia .
O caso
O fato teria ocorrido na madrugada de 30 para 31 de dezembro, na boate Sutton, em Barcelona , em um momento que o jogador brasileiro curtia a folga após a Copa do Mundo.
Dois dias depois, em 2 de janeiro, a suposta vítima foi à delegacia e alegou em depoimento que Daniel Alves a assediou e estuprou.
Câmeras de segurança mostram todos os passos do jogador na noite do suposto crime. Em um determinado momento, Daniel Alves segue a mulher até o banheiro. Por lá, eles ficam 15 minutos.
Após deixarem o banheiro, a suposta vítima e o jogador retornam para pista de dança. 10 minutos depois, Daniel Alves vai embora da boate e a jovem começa a chorar para as amigas. A segurança do local é avisada e tenta encontrar o brasileiro, porém, já era tarde.
Após a suposta vítima prestar depoimento, a Mossos d'Esquadra (Polícia Catalã) iniciou formalmente a investigação. Em seguida, no dia 5 de janeiro, a Suprema Corte da Catalunha aceitou a denúncia, que culminou com o depoimento do jogador, o pedido de prisão por parte do Ministério Público da Espanha e a concordância da juíza do caso.