O adiamento da final da Libertadores após o ônibus do Boca Juniors ser apedrejado por torcedores do River Plate foi manchete nos principais jornais argentinos, que destacaram as falhas de segurança, de preparo dos agentes e também a violência por parte da torcida dos Millonarios.
Leia também: Boca Juniors pede suspensão da final da Libertadores e sanções ao River Plate
Principal diário esportivo do país, o Olé em sua capa criticou fortemente os incidentes, chamando o fato de "vergonha mundial". O jornal ainda chamou de "horror policial" e destacou a violência dos torcedores, dizendo que o terror tomou o lugar da festa que seria a final da Libertadores .
Leia também: Prefeitura de Buenos Aires libera estádio do River para final da Libertadores
Já o jornal Clarín disse que a "superfinal foi adiada por conta da violência e falhas de segurança". A publicação ressaltou também que existe uma guerra entre as instituições governamentais sobre quem seria o responsável pela proteção ao redor do estádio Monumental de Núñez.
Outro que estampou em sua capa o lamentável fato ocorrido em Buenos Aires foi o La Nación , que também destacou a falta de segurança na partida. A publicação foi além e disse que a Argentina foi protagonista de um "papelão" e que o episódio foi "um absurdo que expôs a incapacidade e a barbárie".
Confira abaixo vídeos da confusão
Leia também: Apedrejamento de ônibus do Boca faz Conmebol adiar decisão da Libertadores
Mesmo diante de todos os ocorridos e de um pedido de suspensão da final da Libertadores feito pelo Boca Juniors, a Conmebol ainda mantém o clássico para às 18h, horário de Brasília, deste domingo, no Monumental de Núñez. Na partida de ida, as equipes empataram em 2 a 2.