Estádios da Copa do Mundo Rússia tiveram ataques terroristas movidos por drone
LUCAS FIGUEIREDO/CBF
Estádios da Copa do Mundo Rússia tiveram ataques terroristas movidos por drone

Segundo a agência de notícias Tass , as forças de segurança russa impediram ataques terroristas durante a Copa do Mundo Rússia da Fifa . Segundo o representante do Serviço de Segurança Federal, Alexander Bortnikov, a inteligência do país encontrou drones que seriam usados contra jogadores e políticos.

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Bortnikov disse que seus agentes “tomaram medidas para detectar e impedir tentativas de terroristas de usar drones durante a preparação e montagem de vários eventos político e esportivo, principalmente durante a Copa do Mundo Rússia 2018”.

De acordo com a agência estatal, o Serviço de Segurança não conseguiu identificar os autores dos ataques e nem revelaram como os drones foram destruídos.

O caso dos hooligans russos era uma preocupação da polícia local muito antes do evento. Em entrevista a agencia Interfax, o ministro do interior Vladimir Kolokoltsev, afirmou que os agentes impediram sete grupos ‘nacionalistas’ de atacarem torcedores da Argentina, Inglaterra, Senegal e Polônia.

Em ambos os casos, os porta-vozes do governo de Vladimir Putin não revelaram os processos judiciais ou sentenças aplicadas nas ações.

Durante o período da Copa do Mundo, os policias receberam ajudam de modernas tecnologias de vigilância eletrônica como câmeras que incluíam reconhecimento facial e scanners. A equipe de segurança também teve a disposição o uso do ‘ID do Fã’, uma credencial fornecida pelo governo para todos os torcedores que participaram dos jogos.

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O único incidente registrado no período do evento da Fifa e que foi registrado pelas câmeras foi a invasão de campo do grupo feminista de punk Pussy Riot. Quatro pessoas entraram no gramado e interromperam a final da Copa entre Croácia e França.

Integrante do Pussy Riot em invasão de campo na final da Copa do Mundo Rússia 2018
Reprodução
Integrante do Pussy Riot em invasão de campo na final da Copa do Mundo Rússia 2018

O ato relembrou o poeta Dmitriy Privoy, morto em 2007, e o cineasta Oleg Sentsov, que é crítico de Putin e foi condenado a 20 anos de prisão por acusações de terrorismo.

O grupo ficou preso por 15 dias, mas uma alegação de envenenamento elevou os ânimos dos manifestantes. Segundo o grupo Pussy Riot, um dos integrantes que participou do protesto, Pyotr Verzilov, foi envenenado. O garoto adoeceu de repente na cadeia e precisou ser transferido para a Alemanha. Os médicos que cuidaram dele disseram que a possibilidade de envenenamento era alta.

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Além da acusação pós Copa do Mundo Rússia 2018, o governo de Putin é apontado como mandatário de dois outros casos de envenenamento de cidadãos russos pelo mundo.

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