O Chelsea deve tomar uma nova medida para combater o antissemitismo cometido por parte de seus torcedores. O dono do clube inglês, o russo Roman Abramovich, que é judeu, pensa em identificar os preconceituosos e fazer com que escolham entre perder o título de sócio ou viajar para Auschwitz , o mais conhecido campo de concentração nazista utilizado pela Alemanha liderada pelo ditador Adolf Hitler.
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A diretoria do clube inglês diz que já pune torcedores que entoam cânticos antissemitas, mas que levar essas pessoas para um local onde muitas pessoas foram torturadas e mortas, caso do campo de concentração nazista de Auschwitz, como o próprio presidente dos Blues, Bruce Buck, explicou, pode criar uma conscientização maior.
"Se somente proibir as pessoas de não entrar no estádio, nunca irá se mudar o comportamento. Essa nova política dá a oportunidade para os torcedores vejam o que foi feito e que se comportem melhor", disse em entrevista ao jornal inglês The Sun .
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"Anteriormente, nós puniríamos os torcedores por cerca de três anos. Agora, nós dizemos 'você fez algo errado, mas tem opções. Podemos te banir ou você pode refletir sobre o que fez de errado", acrescentou.
Um dos casos mais "clássicos" de antissemitismo nos estádios praticado pela torcida dos Blues é quando o clube enfrenta o Tottenham. Parcela da torcida chama os rivais de "Yids" (em inglês), que é uma forma pejorativa de se dizer judeu. Um canto proferido ao atacante Álvaro Morata, com teor antissemita também pode ser ouvido em jogos em Stanford Bridge.
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Esta não será a primeira vez que o Chelsea levará alguns torcedores ao campo de concentração nazista de Auschwitz. Em 2017, um grupo de pessoas que cometeram o mesmo ato preconceituoso foram levados ao local juntamente com representantes do clube londrino.