Tony Henry foi temporariamente desligado da diretoria do West Ham. De acordo com as informações do jornal Daily Mail , o diretor de recrutamento do clube inglês está sendo investigado por conduta racista . Segundo o periódico, o homem teria dito que não contrataria mais jogadores de futebol de origem africana.
LEIA TAMBÉM: Neymar deixa adversário no vácuo, é criticado e rebate: "Futebol está chato"
O dirigente chegou a relatar um problema com o atacante Diafra Sakho, de Senegal, que deixou o clube inglês para integrar a equipe francesa do Rennes. "Não queremos mais jogadores africanos e ele (Sakho) não é bom o suficiente. Entendemos que quando eles não são titulares, criam caos na equipe. Não é nada contra a raça africana. Há jogadores africanos de de elite. Não há problema com eles. É só que às vezes eles causam muitos problemas quando não estão jogando, como tivemos com Diafra. Ele saiu, então ótimo. Não é nada pessoal", afirmou Henry.
LEIA TAMBÉM: Clube da Turquia faz a primeira contratação da história via bitcoin
O West Ham, por sua vez, se pronunciou sobre o caso por meio de uma nota oficial. "O West Ham não irá tolerar nenhum tipo de discriminação e, portanto, atuou rapidamente por causa da natureza séria dessa afirmação. A família West Ham é inclusiva é quer que todos se sintam bem-vindos e incluídos, independentemente de gênero, idade, habilidade, raça, religião ou orientação sexual", anunciou o time da região leste de Londres.
LEIA TAMBÉM: Torcedores da Portuguesa confiscam pizza dos atletas após derrota
Equipe do West Ham
Atualmente o clube inglês conta com seis jogadores de descendência africana, incluindo Angelo Ogbonna, italiano de origem nigeriana. Na janela de transferências do inverno europeu, saíram da equipe o senegalês Diafra Sakho e o ganês Andre Ayew. Este último se juntou ao Swansea.
