Hospital de Campanha ao lado do Maracanã
Fábio Motta / Agência O Globo
Hospital de Campanha ao lado do Maracanã

O hospital de campanha montado no Estádio do Maracanã para atender pacientes com Covid-19 teria um gasto total de R$ 993,1 mil em luz, água, gás e outras despesas, segundo o gerente de Operações de Estádios do Flamengo, Severiano Braga, que cobra a dívida do Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde).

Em acordo, o Flamengo cedeu o espaço para o hospital de campanha, desde que o Iabas arcasse com tais custos. Há uma cláusula no contrato que prevê multa de 10% sobre o valor devido em caso de não pagamento.

“Precisamos da definição da desmobilização das áreas cedidas, bem como demais ações no complexo. A turma do Iabas fala que não tem mais nada a fazer, a turma da Fundação (Saúde, interventora do estado), que não fomos apresentados formalmente, diz que não pode falar nada e que depende da Secretaria de Saúde e ainda diz que os fornecedores do Iabas que se entendam com eles. O que está ocorrendo é que ninguém assume nada e além do Maracanã existem fornecedores que estão sem receber pelos seus serviços prestados”, escreveu Sebastião Braga.

Ao Comitê de Fiscalização do Estádio, o Flamengo informou que 17 dias de consumo de água, gás e energia não foram ressarcidos. “Considerando o exposto, solicitamos seu auxílio para que a quitação dos débitos seja efetuada, e caso seja viável, existindo valores a serem pagos ao Iabas por qualquer órgão estadual, este seja retido em favor do Flamengo”, escreve o clube carioca. 

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