Goleiro Cassio com a taça do Mundial de Clubes de 2012
CORINTHIANS / DIVULGAÇÃO
Goleiro Cassio com a taça do Mundial de Clubes de 2012

A Justiça de São Paulo suspendeu, na tarde desta quarta-feira (20), a liminar do Corinthians que impedia a penhora da taça do Mundial de Clubes de 2012, favorecendo o Instituto Santanense de Ensino Superior, que cobra uma dívida de R$ 2,5 milhões do clube.

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Com a queda do recurso, passa a valer a decisão da Justiça em primeira instância. Para evitar que a taça do Mundial de Clubes seja  penhorada , o Timão pode recorrer da decisão e pagar o valor cobrado pela instituição.

Ao pedir a penhora do troféu, o Instituto Santanense citou jurisprudência de 1998, envolvendo o Londrina, e uma outra de 2017, em decisão contra o Náutico.

Alessandro, capitão do Corinthians, ergue a taça do Mundial de Clubes, ao lado de seus companheiros
AFP
Alessandro, capitão do Corinthians, ergue a taça do Mundial de Clubes, ao lado de seus companheiros

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A dívida cobrada é de 2008. A UniSant'Anna, que pertence ao Instituto, alugava um espaço no Parque São Jorge, sede corintiana na Zona Leste de São Paulo, onde instalou uma de suas unidades. A faculdade alega que o Corinthians passou a impedir o acesso de alunos e funcionários e, por isso, foi cobrar uma indenização.

Além disso, o Instituto Santanense também acusa Corinthians e CBF de fraude. "É inconteste que o Executado tinha ciência do pleito formulado pelo Exequente e, assim, em conluio com a CBF buscou adiantar o recebimento do prêmio ao qual fazia jus, frustrando, assim, o cumprimento da determinação judicial de bloqueio destes valores", disse o Instituto em nota.

Sobre essa acusação, o Corinthians divulgou um posicionamento em 2018.

"O Sport Club Corinthians Paulista informa que não houve qualquer fraude no pagamento da premiação referente à Copa do Brasil, tendo a CBF procedido aos repasses conforme calendário regular, bem como informa que não houve nenhuma determinação de penhora sobre a taça do mundial de 2012, mas apenas um pedido dos advogados do Instituto Santaense nos autos, considerado absurdo pela agremiação por ferir a ordem legal de preferência dos bens passíveis de penhora com o único intuito de gerar efeito midiático infundado. O clube destaca que também aciona o referido Instituto na Justiça, que mantinha tratativas para a resolução amigável da disputa e que todas as medidas legais cabíveis foram e estão sendo tomadas".

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Até o momento, o Corinthians não se manifestou sobre a decisão da Justiça que derrubou a liminar que impedia a penhora da taça do Mundial de Clubes de 2012.

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