Após ser derrotado por 2 a 0 na Argentina, o Tricolor empatou com o Talleres, nesta quarta-feira (13), no Morumbi. O São Paulo voltou a jogar mal e foi vaiado pela torcida no jogo de volta da segunda fase preliminar da Copa Libertadores, torneio que o time já conquistou três vezes.
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A eliminação só piorou a situação do técnico André Jardine, que diante do resultado, corre o risco de perder o cargo a qualquer momento. O próximo jogo do São Paulo será no domingo (17), em Itaquera, onde o Tricolor enfrenta o Corinthians, no clássico pelo Paulistão. Já o Talleres enfrenta o Palestino, do Chile, na terceira fase da Pré-Libertadores.
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Na noite desta quarta-feira, 45 mil torcedores estiveram presentes para assistir um início de partida em que o São Paulo pressionou o Talleres. Mas o rendimento do time decepcionou com falta de organização e exagero nas ligações diretas para o ataque. No primeiro tempo, Diego Souza teve uma única chance após cruzamento de Helinho, mas cabeceou para fora.
No segundo tempo o São Paulo apresentou alguma melhora, com bolas aéreas e jogadas em velocidade, mas a falta de gols e criatividade levaram a torcida gritar os nomes dos multicampeões Muricy Ramalho e Telê Santana, além de xingar o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Como as jogadas não fluíam, o treinador do São Paulo fez duas alterações, tirando Helinho e Bruno Peres para as entradas de Nenê e Araruna. Mesmo com as mudanças, o desempenho do time não melhorou. Para piorar, Everton foi expulso após dar uma solada no rosto do lateral Enzo Díaz.
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Aos 38 do segundo tempo Nenê chegou a marcar, mas o árbitro assinalou impedimento do meia e invalidou o gol. Os minutos finais foram de desespero total para o time do São Paulo e para os torcedores que, com o apito final, passaram a vaiar ainda mais o desempenho do Tricolor e principalmente o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.