O goleiro Bruno Fernandes, que está preso em Varginha, no estado de Minas Gerais, sob a acusação de ter matado Eliza Samudio, foi condenado pela Justiça no processo que apura falta grave cometida por ele em outubro do ano passado.
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Na ocasião, o goleiro Bruno deixou o seu local de trabalho na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) e foi flagrado num bar da cidade mineira, se encontrando com duas mulheres, consumindo bebida alcoolica e trocando mensagens por telefone celular.
Segundo a decisão publicada pelo juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha, o atleta usou o celular de um encarregado da Apac para combinar um encontro com essas mulheres.
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"Ele traiu seus ideais, bem como a confiança que lhe foi depositada quando da concessão de autorização para o desempenho de trabalho externo na obra de construção da Apac", disse o juiz no processo.
Por conta disso, o ex-jogador de Flamengo , Corinthians e Atlético-MG perdeu o direito de trabalho externo e não poderá pedir a progressão da sua pena para regime semiaberto antes de fevereiro de 2023.
O novo local de cumprimento da pena será indicado pela Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social).
Em entrevista ao jornal "O Tempo", o advogado Fábio Gama, que defende Bruno, disse que vai recorrer da decisão. "Repentinamente, o juiz manteve a decisão (da punição da falta grave), ao meu ver, totalmente desconecta com a realidade processual brasileira, afrontando aquilo que fora feito dentro da própria unidade prisional", disse.
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O goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelo envolvimento na morte de Eliza Samudio, além de sequestro e cárcere privado de Bruninho, seu filho fruto da relação com a ex-modelo. Ele chegou a deixar a cadeia no primeiro semestre de 2017 e atuou pelo Boa Esporte na 2ª divisão do Campeonato Mineiro, mas acabou sendo preso novamente.