O empresário Lúcio Mauro de Melo Rodrigues, de 44 anos, que foi o grande responsável pela contratação do goleiro Bruno pelo Boa Esporte , é suspeito de matar o enteado Rodrigo da Silva Almeida, de 20 anos, no município mineiro de Matozinhos, na Grande Belo Horizonte. O jovem foi assassinado com um tiro no peito na última quinta-feira.
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Lúcio é considerado foragido já que está desaparecido após o crime e não deu qualquer esclarecimento sobre o incidente. Segundo testemunhas, o agente do goleiro Bruno
atirou em Rodrigo ao tentar separar uma briga de casal e ser ameaçado de morte. A vítima seria usuária de drogas e tinha passagens pela polícia, segundo informações do "Estadão".
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Acusado de homicídio, o empresário tentou entrar na vida política e foi candidato a vereador em Matozinhos, no ano passado. Com o nome "Lúcio Força do Bem" na sua campanha, ele concorreu pelo PSDB, obteve apenas 431 votos e não conseguiu se eleger.
Jogador segue preso
Bruno ganhou liberdade em fevereiro, foi contratado pelo Boa Esporte, fez poucas partidas pelo clube e depois voltou para prisão a pedido da Justiça. A defesa do jogador conseguiu decisão favorável do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) para que o atleta cumpra o restante da pena pelo assassinato de Eliza Samúdio em Varginha, onde ele declarou ter residência fixa.
O retorno do goleiro à prisão foi determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 25 de abril. Ele ficou em liberdade por dois meses, após habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello.
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O goleiro Bruno foi condenado em 2013 a 22 anos e três meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado contra Eliza Samudio , sequestro e ocultação de cadáver. Ele é apontado como mandante do assassinato da ex-amante, com quem teve um relacionamento e um filho. Ela desapareceu em 2010, aos 25 anos de idade, e seu corpo nunca foi encontrado. O atleta defendia o Flamengo na época, mas também jogou por Atlético-MG e Corinthians.