A jovem Evellyn Brisola, de 19 anos, ficou com Daniel na noite anterior à sua morte e estava na casa da família Brittes no momento em que o jogador foi espancado por Edison, por supostamente ter tentado estuprar sua esposa, versão desmentida pela polícia.
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Em entrevista para o "Tribuna da Massa", Evellyn disse que estava ao lado de Cristiana Brittes enquanto Daniel era levado para o matagal em que foi encontrado morto. A garota contou também que cozinhou strogonoff para Edison Brittes e família quando o assassino confesso voltou para casa.
O fato foi comentado também pelo delegado do caso, Amadeu Trevisan, que classificou o marido de Cristiana como doente.
“Ele é doente por agir dessa forma com frieza e com ausência de remorso. Tanto que ele volta para casa (após o crime) e pede para que limpem a casa e façam strogonoff para ele, que come mesmo depois de fazer aquilo tudo”, afirmou o delegado.
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Evellyn Brisola é a única dos sete indiciados pela morte do atleta que não está presa. Ela responderá por fraude processual e falso testemunho, por ter incluído Eduardo Purkote, de 18 anos, na cena do crime.
Segundo a garota, o jovem teria pegado uma faca na cozinha e dado a Edison Brites, além de ter quebrado o celular de Daniel. Com as investigações da polícia, essa possibilidade foi descartada.
Todos os homens envolvidos no caso responderão por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver e fraude processual.
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Allana Brites foi denunciada por fraude e coação de testemunhas, e sua mãe, Cristiana Brittes, foi indiciada também por homicídio qualificado pela morte de Daniel . Segundo o promotor João Nilton, o crime não teria acontecido da maneira que ocorreu sem a atuação determinante da esposa de Edison.