Uma das testemunhas do assassinato do jogador Daniel recebeu ameaças de morte . A informação foi divulgada por Jacob Filho, advogado de Lucas Mineiro, 19 anos, primeiro a prestar depoimento. Ele foi até a Delegacia de São José dos Pinhais e entregou mensagens de áudio e texto ao delegado responsável pelas investigações para comprovar as ameaças.

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O jogador Daniel Corrêa foi assassinado no dia 27 de outubro
Erico Leonan/São Paulo FC
O jogador Daniel Corrêa foi assassinado no dia 27 de outubro

As mensagens foram enviadas no dia da morte de Daniel e pelo celular de um amigo em comum entre Mineiro e Edison Brittes, assassino confesso. "Foi um cara bandidão na casa do Tico (sic) lá, querendo saber de você. Aí ele mandou avisar que nem é pra você você voltar porque ele está atrás de você para te apagar", dizia o amigo em uma mensagem.

A Polícia informa que esta testemunha foi ao encontro organizado por Edison em um shopping com outras pessoas que estavam na casa no dia do crime, como a esposa do assassino, Cristiana Brites, e a filha, Alana Brittes, para combinar uma versão sobre a morte, que seria falada por todos às autoridades. O advogado também levou mensagens que mostram que a mãe de Mineiro também recebeu ameaças.

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"Veio um amigo meu perguntar dele. Falaram que estavam atrás dele uns caras mais da pesada. Então, melhor ele ficar por aí mesmo", diz o amigo em comum de Edison e da testemunha em outra mensagem. O advogado informou ainda que a testemunha, por medo das ameaças, está escondida em outra cidade.

"Ele está escondido, com muito medo, amedrontado, obviamente, porque se deparou com uma situação como essa", afirmou Jacob filho.

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Após a divulgação dos áudios, o advogado que defende Edison Brittes , Claudio Dalledone, disse que os áudios não têm validade jurídica. "Apenas demonstram a necessidade de quem os trouxe manter um protagonismo no caso Daniel ", disse o representante de Edison e família em nota.

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