O suspeito da morte de Daniel, Edison Brittes , que já confessou ser o autor do crime, usou o celular de um homem assassinado em 2016 para ligar para a família do jogador e dar os pesâmes, conforme informou o promotor do Ministério Público do Paraná (MP-PR), João Milton Sales.
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Em entrevista ao Boa Noite Paraná, da RPC, o promotor informou que o aparelho pertence a um homem morto na cidade de São José dos Pinhais, onde o corpo de Daniel foi encontrado. O promotor questionou ainda: "Quem anda com o celular de um morto?".
Além do questionamento sobre o celular, João Milton Sales deu a entender que Edison tem envolvimento com o tráfico de drogas.
“Ninguém fica andando com uma moto de um patrão do tráfico sem o consentimento dele, né?”, indagou o promotor.
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A moto citada é uma Cbr 1000Rr Fireblade, modelo esportivo da Honda, que custa em média R$ 60 mil. O suspeito aparece em algumas fotos na moto, com sua mulher, Cristina Brittes, na garupa.
Edison Brittes, a esposa Cristina e a filha Allana estão presos preventivamente. As mulheres são suspeitas de presenciar o espancamento do jogador e não reagir, além de coagir testemunhas. Todos os envolvidos até agora serão acusados de homicídio qualificado (crime por motivo fútil).
David Willian Villero Silva, de 18 anos, e Igor King, de 20 anos, foram presos quinta-feira (08) em Curitiba e prestaram seus depoimentos sexta-feira (09). De acordo com as palavras dos jovens, a vítima morreu ainda na caçamba da caminhonete de Edison Brittes.
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O terceiro acusado de participação no assassinato de Daniel , Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, primo de Cristiana Brittes, foi preso em Foz do Iguaçu na última quarta-feira e deve conversar com a Polícia Civil do Paraná na próxima semana.