A investigação da morte do jogador Daniel segue evoluindo. O delegado do caso, Amadeu Trevisan, informou nesta sexta-feira (09) que o assassino confesso, Edison Brittes , se livrou das roupas ensanguentadas antes de voltar para sua casa, em São José dos Pinhais.
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De acordo com o delegado, o suspeito ficou com mãos e roupas cobertas de sangue após matar Daniel no dia 27 de outubro, e no caminho de casa, parou em uma loja e mandou David Willian Vollero Silva, acusado de ter ajudado no espancamento da vítima, a comprar novas vestimentas. Depois disso, Edison teria jogado o material ensanguentado, e a faca usada para decepar o pênis de Daniel, em um córrego.
O responsável pelo caso relatou também que a arma usada para decepar o pênis do jogador foi, provavelmente, uma faca de churrasco de aproximadamente 30 cm, e descartou a possibilidade dela já estar no carro antes do crime acontecer, ele acredita que Edison pegou o objeto antes de deixar sua casa.
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Edison Brittes, a esposa Cristina e a filha Allana estão presos preventivamente. As mulheres são suspeitas de presenciar o espancamento do jogador e não reagir, além de coagir testemunhas. Todos os envolvidos até agora serão acusados de homicídio qualificado (crime por motivo fútil).
David Willian Villero Silva, de 18 anos, e Igor King, de 20 anos, foram presos quinta-feira (08) em Curitiba e prestaram seus depoimentos sexta-feira (09). De acordo com as palavras dos jovens, a vítima morreu ainda na caçamba da caminhonete de Edison Brittes.
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O terceiro acusado de participação no assassinato de Daniel , Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, primo de Cristiana Brittes, foi preso em Foz do Iguaçu na última quarta-feira e deve conversar com a Polícia Civil do Paraná na próxima semana.