Morte do jogador Daniel: atleta tirou foto com Cris Brittes e mandou para amigo
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Morte do jogador Daniel: atleta tirou foto com Cris Brittes e mandou para amigo

O caso da morte do jogador Daniel recolheu mais informações na tarde desta sexta-feira. Mais cedo, dois suspeitos de participação no assassinato chegaram à delegacia no Paraná para prestar depoimentos.

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David Willian Villero Silva, de 18 anos, e Igor King, de 20 anos, foram presos ontem em Curitiba e prestaram seus depoimentos apenas nesta tarde. De acordo com as palavras dos jovens, Daniel morreu ainda na caçamba da caminhonete de Edison Brittes.

Após ser espancado na casa da família Brittes, Daniel foi colocado no carro e levado até um ponto de matagal em São José dos Pinhais , onde foi morto e encontrado no último dia 27 de outubro.

Ambos os garotos disseram que não participaram da morte, mas estavam juntos de Edison no veículo quando ele matou o jogador. Segundo eles, ao chegarem na área rural, o dono da rede de supermercados da região foi até a caçamba do veículo e matou Daniel com uma faca.

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Em entrevista ao Globoesporte.com o delegado Amadeu Trevisan contou um pouco do que foi dito nos depoimentos desta tarde de sexta-feira.

“Os dois estavam no carro e não veem tudo que acontece no porta-mala. Disseram que ficaram com medo, porque Edison disse que se vissem algo, eles teriam o mesmo fim. Daniel estava vivo no momento, pois foram ouvidos gemidos, depois um som como se tivesse sido estrangulado”, disse Trevisan.

Ainda de acordo com o delegado, depois de matar Daniel e desovar o corpo na mata, Edison entrou no veículo com as roupas manchadas de sangue e parou no caminho para comprar novas peças. As roupas usadas no crime foram jogadas em um rio da região, juntamente com a faca.

O terceiro acusado de participação no assassinato, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, primo de Cristiana Brittes, foi preso em Foz do Iguaçu na última quarta-feira e deve conversar com a Polícia Civil do Paraná na próxima semana.

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Autor confesso do assassinato de Daniel , Edison Brittes, a esposa Cristina e a filha Allana estão presos preventivamente. As mulheres são suspeitas de presenciar o espancamento do jogador e não reagir, além de coagir testemunhas. Todos os envolvidos até agora serão acusados de homicídio qualificado (crime por motivo fútil).

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