Diretoria do Flamengo precisou conceder coletiva para explicar a venda de Paquetá
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Diretoria do Flamengo precisou conceder coletiva para explicar a venda de Paquetá

A diretoria do Flamengo concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta quuarta-feira (17) para explicar os motivos da venda de Paquetá para o Milan .

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O presidente Eduardo Bandeira de Mello, o vice de futebol, Ricardo Lomba, e o diretor-geral e CEO, Bruno Spindel, afirmaram que a venda de Paquetá não era uma vontade do clube, mas que o assédio pelo jogador foi muito grande.

"É leviano pensar que em qualquer um de nós tinha interesse de nos desfazermos de um jogador que está no clube desde 11 anos, identificado com a torcida. Ninguém fica feliz em perder um ídolo desses. Grandes clubes europeus têm nos procurado há algum tempo", afirmou Lomba.

Paquetá se profissionalizou no Flamengo e fez sua estreia em 2016, após se destacar no título da Copa São Paulo
Staff Images / Flamengo
Paquetá se profissionalizou no Flamengo e fez sua estreia em 2016, após se destacar no título da Copa São Paulo

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Ainda de acordo com o dirigente, o Flamengo tentou a renovação de contrato de Lucas Paquetá , porém a vontade do jogador de ir para a Europa foi o que prevaleceu.

"Tentamos renovar o contrato, com reajuste e novo prazo. Mas temos que olhar as aspirações profissionais. Ele queria jogar na Europa, jogar Champions, em um futebol mais estruturado. Não somos donos do atleta", disse. 

Bruno Spindel afirmou que a maior preocupação do clube era que Paquetá não deixasse o clube durante a parada da Copa do Mundo, e comemorou o valor da venda próximo ao da multa rescisória, já que o contrato do jogador ia até 2020.

"A maior preocupação é que ele não saísse no meio do ano. Vai sair por um valor próximo da multa, sem prejudicar 2018 ou o ano de 2019, saindo no meio do ano, quando é sempre uma transação muito complicada. Dá para fazer um planejamento de reposição", disse o CEO.

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A multa rescisória do jogador de 21 anos era de 50 milhões de euros, mas o Fla acertou a  venda de Paquetá para o Milan por 35 milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões).

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