Na madrugada desta quarta-feira (29), mais de duas mil pessoas foram às ruas da cidade de Chapecó , em Santa Catarina, para prestar homenagens às vítimas fatais do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, que aconteceu em 29 de novembro de 2016. Além de uma procissão entre o estádio e a catedral Santo Antônio, aconteceu também uma homenagem à Arena Condá. A vigília será encerrada ainda nesta quarta, às 18h30, com uma missa no gramado do estádio.
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Quanto à parte jurídica, a Chapecoense já informou que entrou com uma ação judicial contra órgãos do governo da Bolívia e contra a seguradora Bisa, contrada pela empresa aérea LaMia, para pedir indenização pela tragédia. "Pela medida judicial a Associação Chapecoense de Futebol requer a condenação e o pagamento das indenizações decorrentes dos danos causados pelo acidente aéreo ocorrido em 29 de novembro de 2016", informou a equipe sem revelar os valores pedidos.
Um ano após o acidente, a seguradora não efetuou o pagamento às famílias das vítimas
quanto ao valor do seguro, estipulado em 25 milhões de dólares. O valor equivale a cerca de R$ 80,4 milhões. A empresa alega que houve falha humana e deliberada, além disso afirma que o plano de voo até a Colômbia não está incluído no planejamento. Além disso, defende que a LaMia não pagou o seguro no prazo estipulado.
A empresa ofereceu um acordo, no qual pagaria US$ 200 mil, cerca de R$ 643 mil, por família se a ação judicial fosse encerrada. No entanto, crescem ainda os rumores de que a LaMia não pertencia ao piloto Miguel Quiroga, morto na queda e sim, ao ex-senador venezuelano Ricardo Albacete.
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A tragédia
O acidente aconteceu no início da madrugada para os brasileiros e no fim da noite do dia 28 para os colombianos. Foram 71 vítimas fatais, 19 jogadores da Chapecoense, toda a comissão técnica, 21 jornalistas, dirigentes catarinenses e os tripulantes. Apenas seis pessoas sobreviveram, sendo os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann e Neto, um jornalista e dois tripulantes. A queda foi causada pela falta de combustível, mas até agora ninguém foi condenado pelo acidente.