Todas as cidades que recebem algum Grande Prêmio da Fórmula 1 assinam um contrato de cinco anos com os organizadores. Em 2020 a maioria dos contratos chegam ao fim e desde o fim do ano passado mudanças estão sendo cogitadas no calendário.
Depois da saída do GP do México e um possível retorno do GP da Argentina , é a vez da Inglaterra entrar no hall de mudanças da Fórmula 1 .
O diretor esportivo da categoria, Ross Brawn, comentou para um grupo de jornalistas que a agência Liberty Media está tendo dificuldades em renovar o acordo do circuito de Silverstone, na Inglaterra, um dos mais tradicionais do automobilismo.
De acordo com Brawn, o diretor de Silverstone, Stuart Pringle, não concorda com a forma que a agência tem regido a categoria desde que assumiu, em 2017. Ele não é o único, no fim de janeiro a Associação de Promotores também emitiu comunicado criticando a Liberty Media.
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“Queremos achar uma solução diferente para Silverstone, mas estamos divergindo em várias visões do que é razoável. É frustrante não encontrar uma solução. Estamos determinados a manter o GP da Inglaterra , de preferência em Silverstone, mas não temos certeza”, disse Brawn.
Caso Silverstone saia mesmo do catálogo, a equipe tem interesse em inserir o circuito de Brands Hatch, na cidade de Kent, no calendário. O percurso de Hatch é de 3,915 km, tem nove curvas e foi utilizado na Fórmula 1 de 1964 até 1986, de forma intermitente.
“Correr na Inglaterra é importante para nós, e obviamente Silverstone foi a casa nos últimos anos, mas muitos aqui lembram da corrida em Brands Hatch e não soou estranho quanto tivemos a prova lá e em Silverstone no outro ano”, lembrou Brawn.
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Ainda sem previsões sobre o futuro, o GP da Inglaterra em 2019 acontecerá em 14 de julho. A temporada oficial da Fórmula 1 neste ano começa no próximo dia 17 de março na Austrália, com o GP de Melbourne.