O GP da Argentina pode retornar ao calendário da Fórmula 1 na próxima temporada. Com a última edição em 1998, o país sul-americano pode herdar a vaga do México, que deve fazer a última participação no calendário do automobilismo em 2019.
Como divulgado no início de fevereiro , o governo mexicano não trata como prioridade a renovação do contrato com a Liberty Media, equipe que gerencia a Fórmula 1 . De acordo com o presidente do México, Andres Manuel Lopes Obrador, o dinheiro será investido na construção do Trem Maia.
Por essa razão, o Infobae divulgou uma reportagem que aponta a Argentina como favorita para herdar a vaga dos mexicanos, já que o grupo Liberty Media não quer perder uma prova na América. A intenção é criar uma ‘bota dorsal americana’ começando no Canadá, passando pelos Estados Unidos, Brasil e encerrando na Argentina.
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O GP de Buenos Aires foi realizado de maneira intermitente entre as décadas de 1950 a 1990, somando vinte provas no total. Durante seu tempo de realização, o argentino Juan Manuel Fangio foi o maior vencedor com nove pódios. Dois brasileiros venceram nesse circuito, Emerson Fittipaldi (1973 e 1975) e Nelson Piquet (1981).
Em 2013 a então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, manifestou o desejo de planejar um novo GP no país em Mar del Plata. Porém o projeto não foi aprovado.
O atual presidente, Mauricio Macri, também tem interesse em voltar com a prova, porém os problemas econômicos do país travam um investimento público. Para um contrato de cinco anos com a F1 são desembolsados 300 milhões de dólares, o que na cotação atual daria 11 bilhões em peso argentino. O valor não inclui as reformas estruturais que o Autódromo Oscar Alfredo Gálvez necessita.
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Apesar das conversas que foram desenvolvidas no ano passado ainda não é certo que o país sul-americano entre no calendário da Fórmula 1 . O dia 28 de fevereiro é a data limite de renovação dos contratos e somente depois será possível saber se o México continuará ou não nos planos dos organizadores e se a Argentina terá chances.