Mercedes foi a última equipe de Michael Schumacher na Fórmula 1
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Mercedes foi a última equipe de Michael Schumacher na Fórmula 1

A família do heptacampeão da Fórmula 1 , Michael Schumacher, divulgou nesta quarta-feira (21), uma  entrevista gravada com o piloto em outubro de 2013, pouco mais de um mês antes dele se acidentar em uma estação de esqui nos Alpes Franceses.

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O acidente completa cinco anos em dezembro de 2018, e o verdadeiro estado de saúde de  Schumacher  continua sendo um grande segredo, guardado minuciosamente pela família do alemão.

A primeira pergunta respondida pelo piloto aos seus fãs foi sobre o campeonato mais emocionante de toda sua carreira.

"Sem dúvida o de Suzuka em 2000, com a Ferrari, depois de 21 anos sem a equipe ganhar e quatro anos de luta para mim, finalmente vencemos. Uma corrida excecional, um grande campeonato".

Recorditas de títulos e vitórias na Fórmula 1, o alemão afirmou que sempre procurou trabalhar mais e não se acomodou com as glórias.

“Os recordes são uma coisa, e as dúvidas acredito que são muito importantes para você não ter uma confiança muito grande, para ser cético e buscar melhorar e dar o passo seguinte. Sempre pensei: Não sou muito bom. Tenho de trabalhar mais”.

Em um momento de reflexão, Michael disse que olhar apenas para o carro não era suficiente, e que procurava conhecer e tirar algo da convivência com outros colegas de profissão.

“Você não tem apenas que olhar para o carro, tem de olhar para si mesmo, para os outros pilotos, tem de olhar para todo mundo. Assim como eu fiz, porque todo mundo tem algo especial que eu quero conhecer”.

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Assim como muitos pilotos, Schmacher começou no kart, e falou da importância da modalidade na formação de um piloto.

"O talento é muito importante no automobilismo, como em qualquer outro esporte, mas é algo que se precisa trabalhar. O kart é uma boa base para mostrar o talento, mas também para encontrar outras habilidades necessárias para ser piloto".

Michael revelou ainda que na infância se inspirava no brasileiro Ayrton Senna e também em um jogador de futebol de sobrenome comum.

"Quando era criança e praticava kart, sim, vi Ayrton Senna e Vincenzo Sospiri, que admirava porque para ser um bom piloto. Mas o meu ídolo era Toni Schumacher, porque era um grande jogador de futebol".

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Em 3 de janeiro, Schumacher completaria 50 anos de idade. Recentemente, a esposa do alemão afirmou que o piloto segue em sua luta pela vida: "Todos nós sabemos que o Michael é um lutador e jamais desistiremos", disse Corinna.

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