O grave acidente de esqui sofrido por Michael Schumacher em Méribel, no sul da França, completou cinco anos no último sábado, dia 29 de dezembro. Desde então, muito pouco se sabe sobre o estado de saúde do heptacampeão da Fórmula 1.
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A real condição de Schumacher é um segredo guardado a sete chaves pelos familiares, que pretendem preservar ao máximo a imagem do ex-piloto alemão. Ele completa 50 anos de idade no próximo dia 3 de janeiro.
O que sabemos, ao certo, é que Schumi faz tratamento intensivo em sua casa, na Suíça, com equipe médica e fisioterápica disponíveis 24 horas por dia. Após o acidente, ele passou seis meses internado em Grenoble, na França, depois passou três meses na cidade suíça de Lausanne, até ir para casa, em 2014.
O resto é especulação e "fake news".
Diante de tanto mistério, as notícias falsas sempre apareceram. Em agosto, por exemplo, a revista suíça "L’Illustré" informou que a família se mudaria para a ilha de Mallorca, na Espanha, onde Schumacher seguiria seu tratamento, mas tudo foi negado pela assessora Sabine Khen.
Confira fotos da carreira de Michael Schumacher:
Recentemente, o arcebispo alemão Georg Gänswein deu algumas pistas sobre as reais condições de Michael Schumacher após fazer uma visita ao ex-piloto da Fórmula 1 em sua residência, na Suíça, em 2016.
Gänswein sugeriu em entrevista ao diário "Bild" que Schumi está em estado vegetativo , sem se comunicar com as pessoas e com poucos movimentos. Porém, consciente do que acontece ao seu redor.
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"Sentei na frente de Schumacher, segurei suas duas mãos e olhei pra ele. Eu percebi que ele sente que pessoas amorosas estão ao seu redor, cuidando dele e mantendo os curiosos longe", contou o líder católico sobre o encontro emocionante com o compatriota.
Alguns dias depois, o jornal britânico "Daily Mail" trouxe a revelação de que o ídolo da F1 havia deixado o estado de coma, sem a necessidade de respirar por aparelhos. Ainda, porém precisando de cuidados intensivos de enfermagem, que custariam cerca de 50 mil libras por semana (cerca de R$ 250 mil).
Em novembro deste ano, o "Mirror" teve acesso a uma das declarações da porta-voz da família do piloto, Sabine Kehm, em um encontro de profissionais, onde ela dá uma explicação para tanto mistério acerca do estado de saúde do alemão.
"De uma forma geral a imprensa nunca teve grande acesso à vida privada do Michael e da Corinna (esposa). Quando ele estava na Suíça, por exemplo, tornava-se óbvio que não queria ser incomodado. Uma vez, numa longa conversa me disse: "não precisa de me telefonar no próximo ano, vou desaparecer". Acho que poder desaparecer um dia era o seu sonho secreto. É por isso que eu faço de tudo para que os seus desejos sejam cumpridos e não deixo que nada transpareça", disse a assessora.
No início do ano, "parentes próximos" do ex-piloto disseram à revista francesa "Paris Match" que "quando o colocam na cadeira de rodas de frente para as montanhas e para o lago, por vezes o Michael chora".
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Já Jean Todt, que foi o chefe de Schumacher quando o heptacampeão de F1 corria pela Ferrari e é seu amigo pessoal, revelou que assistiu o GP do Brasil de Fórmula 1 de 2018 ao lado do alemão, mas não deu muitos detalhes sobre sua situação.
O fato é que apenas pessoas próximas à Michael Schumacher sabem como o ex-piloto está. E a tendência é que a sua família siga evitando qualquer tipo de informação à imprensa no ano de 2019.