Os deputados que compõem a CPI dos Incêndios finalizaram, nesta quarta-feira, a investigação sobre os incêndios de grande proporção que atingiram o Estado do Rio de Janeiro nos últimos anos. Entre os quais, o do Ninho do Urubu, que vitimou 10 atletas da base do Flamengo em 8 de fevereiro de 2019.
Pela causa do incêndio, 10 pessoas foram indiciadas. Agora, o relatório deve ser aprovado em Plenário e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os indiciados foram pela CPI dos Incêndios foram:
• Márcio Garotti (ex-diretor financeiro do Flamengo)
• Carlos Noval (ex-diretor da base do Flamengo, atual gerente de transição do clube)
• Luis Felipe Pondé (engenheiro do Flamengo)
• Marcelo Sá (engenheiro do Flamengo)
• Claudia Pereira Rodrigues (NHJ)
• Weslley Gimenes (NHJ)
• Danilo da Silva Duarte (NHJ)
• Fabio Hilário da Silva (NHJ)
• Edson Colman da Silva (técnico em refrigeração)
- Quem não está (em relação à denúncia oferecida pelo MPRJ) é o Eduardo Bandeira de Mello (ex-presidente do Flamengo) e o monitor Marcus Vinícius Medeiros (monitor do Flamengo - afirmou o deputado Alexandre Knoploch (PSL), presidente da CPI dos Incêndios, ao L! nesta quarta, antes de explicar:
- É por um entendimento jurídico que não tinham conhecimento das irregularidades estabelecidas no local. Existia uma dúvida se Wrobel (Alexandre, ex-VP de Patrimônio do Flamengo) também seria indicado, mas foi o mesmo caso. É importante explicar que a CPI investigava as causas do incêndio. O monitor (Marcus Vinícius Medeiros) não tem culpa disso. Tem, sim, por não estar no local e assistir aos atletas, mas não pela causa do incêndio.
Em janeiro de 2021, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, e outras dez pessoas. Todos podem responder por crime de incêndio culposo, pelas mortes dos 10 atletas das categorias de base do clube, e lesão corporal grave - pelos três que sobreviveram. Nenhum dirigente da atual gestão foi denunciado.