O tenista da Sérvia Novak Djokovic anunciou nesta quarta-feira que só voltará às quadras em 2018, por conta de uma lesão no cotovelo direito, que o incomoda há mais de um ano e o tirou do torneio de Wimbledon nas quartas de fnal. Sendo assim, o ex-número 1 do mundo fica fora do Aberto dos Estados Unidos e encerra uma sequência de 51 torneios de Grand Slam disputados por ele.
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Em 2017, Djokovic venceu apenas dois ATPs 250, em Doha e em Eastbourne, em janeiro e junho, respectivamente. Nas principais competições, acabou eliminado de forma precoce. Na próxima temporada, ele voltará ao lado do norte-americano Andre Agassi , que seguirá como seu treinador. Ele não informou a data precisa do retorno, mas a expectativa é que seja já em janeiro.
"Depois de quase um ano e meio tratando a lesão no cotovelo, tomei a decisão de não jogar mais torneios na temporada de 2017. Infelizmente, era uma decisão que precisava ser tomada nesse momento. Wimbledon foi provavelmente o torneio mais difícil, em termos de sentir a dor, que aumentou. Consultei muitos médicos nos últimos 12-15 meses e especialmente nessas últimas semanas que a lesão piorou. Todos eles acharam que eu preciso de descanso, de tempo", afirmou o tenista sérvio.
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"É o mais importante para mim me recuperar, para poder jogar livre de lesões pelo maior tempo possível, para competir no esporte que me deu tanto, o esporte que eu amo. É claro que eu quero voltar para a forma vencedora, para ganhar novamente, para ganhar os troféus. Mas agora não é a hora de falar sobre isso. Neste ponto, estou me concentrando na recuperação", acrescentou.
Desde quando disputou o Aberto da Austrália em 2005, Novak Djokovic não deixou de participar de nenhum Major e alcançou a terceira maior sequência no tênis masculino e a sétima da história. Neste período, foram 12 conquistas de Grand Slam.
"A notável sequência chegou ao fim. Meu corpo tem seus limites, e eu tenho que respeitar isso e ser grato por tudo o que tenho alcançado até agora", continuou Djoko.
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Neste ano, o sérvio de Belgrado somou 2585 pontos no ranking da ATP e hoje ocupa a quarta colocação. Entretanto, como não jogará mais torneios neste ano, ele deve deixar o top 10 e ficar próximo ao 13º lugar da lista.
Efeito Federer
O anúncio de que não vai mais entrar em quadra em 2017 de Djokovic acontece exatamente um ano após Roger Federer fazer o mesmo. O suíço, então, voltou totalmente recuperado e já conquistou dois Grand Slams (Aberto da Austrália e Wimbledon) e galgou ao terceiro lugar do ranking. Ele briga agora com Rafael Nadal e Andy Murray pela liderança.