A tenista russa Maria Sharapova volta a disputar um torneio oficial em meio a uma chuva de críticas de outros tenistas. Ela disputará a partida contra a italiana Roberta Vinci no WTA de Stuttgart, na Alemanha, nesta quarta-feira. As duas já se enfrentaram 29 vezes, com 23 vitórias da russa.
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As críticas ao retorno de Maria Sharapova às quadras foi feita por inúmeros tenistas mundiais, tanto pelo convite dado a ela como pela volta a um torneio de alto nível. Como não tem pontuação no ranking, por ter ficado 15 meses suspensa, a tenista foi convidada (o chamado "wildcard") a participar do torneio alemão, mas como sua punição só termina nesta própria quarta, a partida foi "atrasada" para que ela pudesse disputar.
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Normalmente, nas quarta-feiras jogam apenas os atletas mais bem colocados no ranking. Outro ponto muito criticado é o fato de que ela deveria participar de torneios de qualificação como acontece com qualquer atleta que não tem boa pontuação. A própria adversária de hoje fez duras críticas ao convite à russa.
Confira fotos de Sharapova:
"Não concordo com o wildcard aqui, em Roma ou em qualquer outro torneio. Ela cometeu erros, pagou por isso e pode voltar a jogar - mas sem convites especiais. Não tenho nada contra ela, mas com a ajuda de dois ou três torneios, ela poderá estar no top 30 e não sei se isso é muito justo", disse Vinci.
Mais críticas
Já a número dois do ranking da WTA, a alemã Angelique Kerber, afirmou que é "esquisito" que Sharapova voltar a jogar "em um torneio assim". "Sendo um torneio alemão, há jogadoras alemãs que deveriam receber o convite", acrescentou a jogadora.
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A tesnista russa foi flagrada com a substância meldonium durante o Aberto da Austrália em janeiro de 2016. Apesar de assumir o uso, ela afirmou que não queria burlar as regras porque tomava o medicamento para controlar a diabetes e ele havia sido incluído na lista de medicamentos proibidos apenas no fim de 2015.
A primeira pena dada para a russa Maria Sharapova foi de suspensão por dois anos, mas o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) reduziu a punição para 15 meses em outubro do ano passado.