Os atletas da elite do surfe já estavam preparados para entrar no mar na terça-feira (14), mas as condições não favoreceram para que o circuito começasse na data prevista. Adiado em um dia, o tour de 2017 foi estreado pelas meninas, que abriram a temporada em Gold Coast, na Austrália.
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O primeiro dia de competição do circuito mundial de surfe do foi marcado por um imprevisto. Enquanto participava da quinta bateria do primeiro round, a local Laura Enever foi queimada por dezenas de águas-vivas da espécie caravela portuguesa, cnidário que pode provocar queimaduras de até terceiro grau. Algumas das queimaduras da australiana aconteceram nas regiões do pescoço e peito. Ela então, deve que abandonar a disputa.
Logo em seguida, a WSL, liga responsável pelo evento, publicou um vídeo do momento em que a surfista de 25 anos deixa o mar e tranquilizou os fãs: "Ela está ok".
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Águas-vivas
Por necessitar de cuidados médicos, Laura Enever saiu do mar faltando ainda quase oito minutos para o fim da bateria. Sendo a terceira e última colocada da sua prova com 2.43 pontos, a australiana foi automaticamente classificada para a repescagem.
A surfista foi atendida pelos médicos por quase 20 minutos, pois teve uma reação alérgica com as queimaduras no pescoço, que poderiam interferir em sua respiração. "Eu recebi algumas picadas, mas felizmente eu não sou alérgica, por isso dói só por alguns instantes e eu estou bem", disse Carissa Moore, que estava na mesma bateria de Laura.
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De acordo com informações do "Gold Coast Bulletin", as águas-vivas não estavam tão próximas da costa quando a comissária feminina de surfe da WSL, Jessi Miley-Dyer, permitiu o início da campetição. No entanto, os fortes ventos trouxeram os cnidários para perto do local das baterias.