Surfista gaúcho Lucas Zuch, 27 anos
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Surfista gaúcho Lucas Zuch, 27 anos

O surfista Lucas Arsego Zuch sofreu um acidente na última semana enquanto surfava na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De acordo com testemunhas que estavam no local, o gaúcho sofreu afogamento e foi retirado do mar pelos bombeiros. De lá, foi encaminhado ao hospital, onde foi internado e identificado com traumatismo craniano.

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Depois de ficar em coma por cerca de cinco dias, o surfista foi declarado morto no último domingo (12). No entanto, um dia depois, a família o transferiu para Porto Alegre, onde realizaria os trâmites para doação de órgãos. Em novo boletim divulgado pelo Hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha, o quadro médico de Lucas foi revertido. 

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Leia na íntegra o boletim médico:

O paciente Lucas Zuch continua em estado crítico de saúde, em coma Glasgow 3, recebendo suporte intensivo. O diagnóstico da morte encefálica veiculado nas notícias da imprensa não é procedente e nunca foi firmado pelos médicos da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, tampouco pela equipe médica que o assiste no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A família, através do irmão Roberto Zuch, elogiou os tratamentos recebidos no Rio de Janeiro e no Hospital Moinhos de Vento, onde todos receberam conforto e amparo adequados neste momento difícil. A família acrescenta que vai respeitar o desejo de Lucas de ser doador de órgãos. O paciente sofreu afogamento na praia da Barra, no Rio de Janeiro, no dia 7 de março.
Porto Alegre, 13 de março de 2017.
Dr. Luiz Antonio Nasi – Intensivista – CRM 11.217
Dra. Sheila Martins – Neurologista – CRM 20.989

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"Quando estavam fazendo exames antes da retirada dos órgãos, viram que ele teve algum tipo de reação, diferente do que havia sido visto anteriormente. Fizeram novo diagnóstico e aí constataram que ele não teve morte cerebral", disse Bruna Zuch, prima de Lucas, ao jornal "O Globo".

Apesar de estar em coma profundo, Lucas vai permanecer em Porto Alegre para "uma séria de exames de avaliação neurológica". "Sabemos que a chance dele sobreviver ou de não ter sequelas é bem pequena, seria como um milagre. Estamos numa situação parecida com a de antes, só que com uma pontinha a mais de esperança. Mas a esperança é a última que morre, vamos seguir rezando", acrescentou a prima do surfista.

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