Depois da polêmica do falso assalto em um posto de gasolina durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, o nadador norte-americano Ryan Lochte admitiu que chorou por várias vezes e até pensou em cometer suicídio.
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"As pessoas queriam uma razão para me odiar. Depois do Rio, provavelmente eu era a pessoa mais odiada do mundo. Em alguns momentos eu estava chorando, pensando, se eu for para a cama e nunca mais acordar, tudo bem", afirmou Lochte durante entrevista ao canal de TV estadunidense "ESPN".
Questionado sobre o suicídio , o atleta afirmou que "estava prestes a acabar com toda a minha vida". Mas apesar dos problemas emocionais, o nadador de 32 anos de idade relata que encontrou forças em sua noiva, Kayla Era Redi e em seu filho.
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Relembra a polêmica
Durante sua passagem pelo Rio para a disputa dos Jogos Olímpicos , em agosto, Lochte relatou à imprensa norte-americana que havia sido parado numa falsa blitz com seus colegas nadadores quando voltavam para a Vila Olímpica. Segundo sua versão, os supostos policiais eram assaltantes, que teriam até colocado uma arma na cabeça de Lochte.
A história, no entanto, passou a ser desconstruída pela polícia carioca após investigação, e dois dos nadadores envolvidos na confusão confessaram que a história era falsa e havia sido inventada para proteger o relacionamento conjugal de um dos atletas, que teria "ficado" com uma mulher numa festa, naquela noite.
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Vídeos de câmera de segurança e dos relatos dos nadadores comprovaram que tudo não passou de uma confusão causada pelos atletas num posto de gasolina na Barra da Tijuca. Eles teriam cometido atos de vandalismo no banheiro do posto, causando prejuízos ao dono, que recorreu a seguranças, que eram policias que faziam trabalho extra no posto.
Posteriormente, em entrevista à TV Globo, Ryan Lochte disse: "Eu não menti, eu exagerei sobre o que aconteceu. Assumo total responsabilidade". Segundo ele, por estar alcoolizado e também em razão da sua imaturidade, exagerou no relato feito à rede de televisão americana NBC, de que teria sido assaltado em um táxi ao retornar à Vila Olímpica. Após o ocorrido, além de perder patrocínios, o atleta foi suspenso da seleção de natação dos Estados Unidos por 10 meses.