O Brasil obteve seu melhor desempenho desde 2007 quando Jade Barbosa foi terceiro lugar no Mundial de Stuttgart, na Alemanha.
Na manhã desta quinta-feira, o Brasil conseguiu um ótimo resultado na final do individual geral feminino de ginástica do Campeonato Mundial , que está sendo disputado em Doha, no Qatar.
Leia também: Homem confessa que matou jogador por tentativa de estupro da mulher
Com boa atuação no salto e no solo, a ginasta Flavia Saraiva terminou na oitava posição com a nota total de 54,366. Jade Barbosa, que também participou da final, ficou em 15º lugar, somando 52,866. Foi o melhor resultado do Brasil no individual geral feminino de ginástica desde 2007, quando Jade Barbosa terminou em terceiro lugar no Mundial de Stuttgart (ALE).
A medalha de ouro acabou nas mãos da favorita americana Simone Biles (57,491). A atleta de 21 anos vem sendo o destaque do Mundial em Doha. Antes do início das competições femininas, Biles foi parar no hospital com dores causadas por pedra nos rins, mas mesmo assim competiu pela seleção americana.
Na terça-feira ela levou a equipe dos EUA ao ouro da disputa por equipes, em que o Brasil ficou apenas em sétimo lugar. Nesta manhã, Biles venceu novamente e bateu recorde como a primeira mulher a chegar ao pódio do Mundial de Ginástica em quatro edições (2013, 2014, 2015 e 2018).
O segundo lugar no individual geral feminino de ginástica ficou com a japonesa Mai Murakami, nota 55,798 e a americana Morgan Hurd levou o bronze (55,732).
A brasileira Flavinha iniciou o dia nas assimétricas paralelas, quando ficou com a nota 13,000. Na trave, ela chegou a sofrer uma queda e repetiu a nota 13,000. Foi no solo que a brasileira levantou o público no ginásio Aspire Dome, ao tirar 13,833. Em seu último aparelho, o salto, Flavinha obteve a maior nota na final, com 14,533.
Jade Barbosa teve nesta final as seguintes notas: 12,933 na trave; 12,100 no solo; 14,500 no salto, sua melhor nota na prova; e 13,333 nas assimétricas.
Leia também: Corinthians vai homenagear as vítimas de ataque antissemita nos EUA
Após a prova, Flavia Saraiva comemorou muito sua oitava posição. “Estou muito feliz. O trabalho que estou conseguindo fazer este ano está sendo muito produtivo. Tive uma pequena falha na trave ao cair. Talvez eu tivesse um resultado um pouco melhor, mas saio desta competição muito orgulhosa e espero evoluir mais nos próximos anos”, afirmou.
A ginasta ressaltou a importância do treinador russo Valeri Liukin na equipe brasileira. “Está sendo muito bom para a gente. Os treinos estão diferentes e estamos nos adaptando. Mas se conseguimos evoluir tanto em quatro meses, imagina durante dois anos. Agora é só focar para treinar mais e manter a mesma evolução”, completou a ginasta.
Competições individuais
Entre sexta e sábado três ginastas brasileiros voltam ao ginásio Aspire Dome para competir individualmente em um único aparelho. O primeiro a se apresentar será Arthur Zanetti, medalhista olímpico nas argolas, e que se classificou para final deste Mundial na segunda colocação.
Leia também: Derrick Rose marca 50 pontos, vai às lágrimas, e emociona a NBA
No sábado, Caio Souza, que terminou o individual geral masculino em décimo terceiro lugar, competirá na final de salto. Flávia Saraiva, além de disputar o individual geral feminino de ginástica também estará presente no final do solo.