Quatro jogadores do Minnesota Gophers foram expulsos do time depois de terem abusado sexualmente uma mulher; dez atletas estão envolvidos
Dez jogadores de futebol americano da Universidade de Minnesota foram acusados de abuso sexual. Ray Buford, Kiante Hardin, Dior Johnson e Tamarion Johnson foram expulsos enquanto Mark Williams e Carlton Djam serão suspensos por um ano. O caso foi investigado pelo escritório de Igualdade de Oportunidades e Ações da própria entidade.
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Seth Green, Kobe McCrary, Antonio Shenault e Antoine Winfield Jr, os outros quatro jogadores envolvidos, foram livres de punições pesadas. "As alegações contra eles eram injustificáveis e poderiam causar grandes prejuízos para seus futuros brilhantes", disse Lee Hutton, advogado dos atletas ao "The New York Times". "Eles estão ansiosos para colocar esse incidente para trás e avançar em suas atividades acadêmicas e atléticas".
O escritório responsável pelo caso recomendou a punição dos estudantes após concluir que violaram o código de conduta da universidade. Apesar da ocorrência estar sendo trabalhada desde dezembro, todos os envolvidos negaram as acusações.
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O caso
A vítima disse que foi forçada à ter relações sexuais com vários jogadores de futebol logo após a vitória do Minnesota Golden Gophers sobre o Oregon State, em 2 de setembro do ano passado. A mulher trabalhava na equipe de organização do estádio TCF Bank, que recebeu a partida.
Ela alega ter sido abusada sexualmente em um apartamento fora do campus universitário. Além disso, as acusações variam de jogador para jogador, já que alguns não participaram de forma ativa e apenas testemunharam o acontecimento.
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O treinador da equipe do Minnesota Gophers, Tracy Claeys, foi demitido após apoiar o boicote de seus atletas pela suspensão. Assim, todos os jogadores envolvidos devem informar a entidade se vão recorrer às decisões.
"Acho que toda essa sitação reflete a necessidade de uma pauta maior", disse a presidente do senado estudantil da universidade. "Precisamos falar sobre violência sexual nos campos universitários".
A Universidade de Minnesota ainda não se manifestou sobre o caso e alega não poder comentar no momento por questões das leis de privacidade e preservação dos jogadores.