Santos
Ivan Storti/Santos FC
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A parceria entre Santos e Associação Ponto Positivo, que poderia levar o clube a ter um time de basquete no NBB , pode acabar em processo jurídico. O projeto não está caminhando e, embora publicamente os discursos sejam em tom conciliatório, nos bastidores as duas partes travam uma batalha que deve ser resolvida na Justiça.

O acordo foi acertado ainda na gestão de Orlando Rollo , que ficou pouco mais de três meses na presidência do clube. O LANCE!/DIÁRIO apurou que Andres Rueda teve uma conversa com o ex-jogador Jamelli, CEO da Associação, e acertou uma rescisão amigável. Jamelli aceitou a ideia incialmente, mas voltou atrás, o que gerou o imbróglio.

Jamelli chegou a procurar a Umbro para tentar colocar o material esportivo do time dentro do acordo com o clube, mas o Santos descartou e pediu para a empresa encerrar as conversas.

O principal entrave para a existência do time de basquete é o lado financeiro do clube. O valor que o Santos gastaria com o time seria R$ 4 milhões por ano, que é a totalidade do investimento previsto em esportes olímpicos no orçamento para 2021.

O Comitê de Gestão já enviou o contrato para análise da Comissão de Estatuto, que vai emitir um parecer. Somente depois, o CG irá prosseguir com a rescisão. A multa rescisória é milionária, mas valor exato não foi revelado.

O DIÁRIO pediu uma posição oficial do clube sobre o assunto e obteve resposta.

“O Santos não comenta contratos ou negociações em andamento”.

Já Jamelli afirma que o projeto está caminhando muito bem.

“Temos um contrato com o Santos de 3 anos. Não temos intenção de rescindir , ao contrário, o projeto está de vento em popa . Já temos acordos com a NBB, Federação Paulista, Prefeitura de Santos , o Clube Internacional de Santos e alguns patrocinadores. Estou aguardando uma reunião com o Presidente Rueda para acertarmos alguns detalhes”, afirmou o ex-atacante.

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