A brasileira Isadora Williams encerrou sua participação em PyeongChang 2018 em 24ºlugar na prova individual feminina e fez história. Aos 22 anos de idade, é a primeira e única atleta da América Latina a competir na patinação artística em Jogos Olímpicos de Inverno. Esta foi também a primeira vez que uma patinadora do continente se classificou para o Programa Longo do evento, depois de ter alcançado a 17ª colocação com uma brilhante apresentação do Programa Curto.
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Em reconhecimento ao feito histórico, Isadora Williams foi anunciada como porta-bandeira da delegação na Cerimônia de Encerramento dos Jogos, marcada para o próximo domingo (25). "Estou feliz por ter qualificado o Brasil para o Programa Longo pela primeira vez em uma Olimpíada. Mas eu tinha mais expectativas porque gosto muito da minha apresentação", afirmou a jovem atleta.
Durante a disputa do Programa Longo, a brasileira não conseguiu manter o nível sua apresentação anterior, quando encantou o público presente na Gangneung Ice Arena e passou para a final da competição entre as 17 melhores atletas do mundo. Aparentando nervosismo, a patinadora não fez a apresentação limpa que planejou e alcançou 88,44 pontos, chegando aos 144,18 no total, após a soma com o Programa Curto (55,74).
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"Depois que errei o primeiro salto eu fiquei muito nervosa. Eu estava treinando muito bem e já realizei várias vezes o Programa Longo sem nenhum erro. Eu não sei porque não fiz o uma apresentação limpa", afirmou. A medalha de ouro da competição foi para a atleta olímpica russa Alina Zagitova (238,57 pontos), de apenas 15 anos. A prata também foi para uma atleta olímpica russa, Evgenia Medvedeva (238,26). A canadense Kaetlyn Osmond conquistou o bronze (231,02).
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Porta-bandeira
O anúncio da patinadora como porta-bandeira do Time Brasil no encerramento dos Jogos de PyeongChang foi feito pelo chefe da missão brasileira, Stefano Arnhold. "Isadora fez história ao ser a primeira sul-americana a chegar a uma final da patinação artística nos Jogos Olímpicos e encantou a todos com seu carisma e talento. Nada mais justo do que levar a Bandeira do Brasil na Cerimônia", disse o dirigente.
Apesar de já ter sido a porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Sochi 2014, o anúncio de que repetiria a honraria em PyeongChang pegou a atleta de surpresa. “É uma honra muito grande carregar a Bandeira Brasileira mais uma vez”, disse Isadora Williams.