O Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou durante sua reunião em Lima, no Peru, que se encerrou neste domingo, a "Olympic Refugee Foundation", fundação que auxiliará através do esporte atletas e pessoas refugiadas .

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Thomas Bach, presidente do COI, discursa durante reunião da entidade em Lima, no Peru
Greg Martin/IOC
Thomas Bach, presidente do COI, discursa durante reunião da entidade em Lima, no Peru

O objetivo da iniciativa do COI é criar instalações esportivas seguras e desenvolver atividades para refugiados de todas as idades que abandonaram seus países devido a conflitos armados.

O Alto Comissário da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Ucnur), Filippo Grandi, comemorou a criação da fundação e destacou a importância do projeto."Esta fundação significará muito para milhões de crianças e jovens, que estão entre os mais desfavorecidos do mundo", disse.

Uma equipe de 10 atletas refugiados do COI disputou sua primeira Olimpíada ano passado, no Rio de Janeiro. A participação do time de refugiados nos próximo Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, ainda está sendo negociada.

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O Alto Comissário da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Ucnur), Filippo Grandi
Greg Martin/IOC
O Alto Comissário da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Ucnur), Filippo Grandi

Encontro em momento difícil

A reunião da cúpula do Comitê Olímpico serviu para oficializar as escolhas Paris e Los Angeles como cidades-sede para os Jogos Olímpicos de 2024 e 2028, respectivamente. Além disso, foram nomeados dois novos membros ao conselho executivo da entidade, já que o irlandês Pat Hickey renunciou o cargo após confirmarem seu envolvimento em um escândalo de vendas de ingressos nos Jogos Olímpicos do ano passado. A sessão elegerá também outros nove novos membros para o COI.

o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal, foi impedido de deixar o Brasil e também não participou da reunião em Lima.

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Ele foi pego em um dos desdobramentos da operação "Unfair Play", que tem o objetivo de desmontar um esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina em troca da contratação de empresas terceirizadas por parte do governo fluminense.

As investigações da Lava Jato, que contam com apoio de autoridades francesas, indicam a possibilidade de participação de dono de empresas terceirizadas em suposto esquema de corrupção internacional para a compra de votos para a escolha da cidade do Rio de Janeiro pelo COI como sede das Olimpíadas 2016, “o que ensejou pedido de cooperação internacional com a França e os Estados Unidos”, escreve a PF em nota.

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