A lutadora brasileira reagiu a um assalto com socos, chute e mata-leão na última semana, e conseguiu imobilizar o suspeito, que usava arma falsa
Polyana Viana virou notícia no Brasil e no mundo após reagir a um assalto no Rio de Janeiro com utilizando suas habilidades nas artes marciais, e menos de uma semana depois, garantiu presença em card do UFC.
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A luta foi confirmada pela futura rival de Polyana, Hannah Cifers, em suas redes redes sociais ela escreveu: "Acho que é hora de fazer um anúncio de luta". o UFC 235 acontece no dia 02 de março, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Em sua última luta, Cifers foi derrotada por Maycee Barber, na edição que foi a sua de estreia no Ultimate. Já Polyana vem de uma derrota por decisão unânime para JJ Aldrich no UFC 227, em agosto de 2018. Em fevereiro, a brasileira derrotou Maia Kahaunaele-Stevenson no UFC Fight Night 125.
Em entrevista para o site 'MMAJunkie', a brasileira detalhou como foi o momento em que reagiu ao assalto enquanto esperava por um Uber no bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
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"Quando ele viu que eu tinha percebido a presença dele, ele estava bem perto de mim. Ele me perguntou as horas. Eu disse, mas vi que ele não foi embora. Então pus o celular na minha cintura. Aí ele me disse: 'Me passa o celular. Não tente reagir, estou armado'. Ele pôs a mão sobre o que parecia ser uma arma, mas percebi que estava maleável", disse Polyana Viana.
"Ele estava bem perto de mim. Foi quando pensei: se é uma arma, ele não terá tempo de sacá-la. E dei dois socos e um chute. Ele caiu e o detive com um mata-leão. Então o coloquei no mesmo lugar em que estávamos antes e disse: 'Agora vamos esperar pela polícia'", completou a lutadora.
A atitude da lutadora agradou ao presidente do UFC, Dana White, que publicou uma montagem em suas redes sociais mostrando o estado em que ficou o bandido.
Polyana contou ainda que o ladrão, após ser agredido, não reagiu mais, e ainda pediu que ela chamasse a polícia, pois estava com medo de apanhar mais.
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"Eu estou bem, estou bem porque ele não reagiu depois. Como ele levou os socos muito rapidamente, acho que ele estava com medo. Então ele não reagiu mais. Ele me disse para deixá-lo ir, mas eu disse que não deixaria ir e que ia e que ia chamar a polícia. "Ele disse: 'Chame a polícia, então' porque ele estava com medo de que eu fosse bater mais", disse a lutadora do UFC .