O caso de Daniel Alves está próximo de ganhar um novo capítulo.
Com a saída da prisão negada pela Justiça e o julgamento cada vez mais próximo de acontecer , a defesa do atleta pretende conseguir novos argumentos para convencer o júri da suposta inocência do jogador.
Para isso, o advogado Cristóbal Martell quer solicitar uma prova pericial para tentar enfatizar que as relações foram consentidas, destacando principalmente que as câmeras da sala VIP mostrariam que o jogador foi ao banheiro e que, minutos depois, a vítima teria o seguido.
O advogados também querem chamar a atenção para um suposto "ambiente descontraído" entre as partes, o que na concepção da defesa deixaria claro que não houve ameaça alguma contra a suposta vítima.
A defesa do brasileiro pretende ainda que o jogador preste um novo depoimento, levando em conta que, desde o começo do caso, a sua versão já contou com uma série de reviravoltas, desde apontar que não conhecia a vítima, até dizer que eles fizeram sexo com penetração.
A sua última versão oficial, aliás, dá conta que ele foi atacado pela vítima .
Segundo o jornalista espanhol Cesc Maideu, do jornal Ara, em seu último depoimento, há cerca de um mês, Daniel Alves alegou ter sido vítima de assédio por parte da jovem que o acusa de estupro.
“A verdade é que queria proteger esta senhora", teria dito o brasileiro.
Ao dizer que queria “protegê-la”, Daniel Alves apontou que a intenção era não acusá-la de uma agressão sexual em que ele se apresentava como vítima e ela como agressora. "Eu não toquei naquela garota. Ela veio para cima de mim", teria relatado ele à juíza.
Concretamente, o atleta brasileiro assegurou que quando estava sentado na privada a mulher entrou e praticou com ele sexo oral, sem seu consentimento, mas que também não fez nada para impedir.