O jogador Daniel Alves, que teve mais um álibi derrubado , permanece na prisão Brians 2 e uma decisão definitiva sobre o suposto caso de estupro deve sair rapidamente.
De acordo com o jornal "El Mundo", o próprio Tribunal de Barcelona indicou que a investigação está prestes a terminar e que o julgamento deve ocorrer em 2023.
A rapidez se deve muito a ajuda, voluntária ou não, do ex-jogador do Barcelona. Isso porque, um dos pontos que poderia atrapalhar o andamento do processo seria as análises do DNA. Entretanto, logo no primeiro depoimento, o jogador aceitou ceder uma amostra genética, que depois se mostrou compatível com o sêmen encontrado na vagina da suposta vítima.
"Foram realizadas análises de DNA, que normalmente atrasam os processos por crimes de violência sexual, onde foi confirmado que os vestígios de sêmen encontrados no corpo da vítima, seu vestido e no próprio banheiro combinam com o DNA do jogador de futebol", apontou o Tribunal.
Diante do fato, "a instrução está praticamente concluída quando se passou um mês desde a detenção do senhor Alves".
O Tribunal lembrou ainda que, desde que o jogador foi detido, "foram prestados inúmeros depoimentos, quer do próprio futebolista, quer da vítima, do amigo que o acompanhava, amigas da jovem e funcionários do própria discoteca".
"Portanto, é previsível (e desejável) que em um curto espaço de tempo a investigação seja concluída, para a prisão preventiva poder ser mantida por um período razoável, sem atingir os máximos legalmente estabelecidos", acrescentaram.
Quanto à pena de prisão, o Ministério Público indicou que enfrenta "um crime de agressão sexual com penetração no artigo 179.º do Código Penal, que tem previsão de detenção de quatro a 12 anos", embora fontes judiciais também assegurem que os juízes levarão em conta o alegado abuso de autoridade ao forçar a vítima, sendo assim, o jogador pode ser condenado a uma pena de prisão entre 8 e 10 anos.