Daniel Alves aguarda o julgamento de um recurso, protocolado na última segunda-feira por seus advogados e que tenta conseguir a liberdade provisória do jogador , que está preso desde 20 de janeiro, supostamente por ter estuprado uma jovem em uma boate de Barcelona.
A principal alegação para tentar a liberdade é a falta de risco de fuga do país. Os advogados argumentam que o jogador tem residência do perto de Barcelona e que ele tem empresas na Espanha.
No início dessa semana, porém, uma notícia caiu feito uma bomba para o jogador e os seus advogados. Informações vindas da Espanha apontaram que a esposa Joana Sanz havia entrado com um pedido de divórcio , o que seria o "último prego" no caixão da defesa de Daniel Alves, já que os principais argumentos para tentar livrar o jogador da cadeia perderiam fundamento.
A modelo, porém, se apressou em desmentir a informação, por meio das redes sociais , assim como os advogados do atleta, que alegaram não ter "registro de um pedido de divórcio".
Fora o vínculo sentimental, a defesa também lembrou no recurso de 28 páginas que o jogador foi demitido do Pumas, time mexicano do qual fazia parte. Portanto, não precisa mais se deslocar para aquele país.
Além disso, apontou que o jogador está disposto a entregar o passaporte; pagar uma fiança elevada; comparecer ao tribunal sempre que chamado e, até mesmo, sair da cadeia com uma tornozeleira eletrônica, embora este tipo de dispositivos não seja habitual em casos de liberdade provisória.
A decisão pela saída não será da juíza de instrução. Após ela notificar o Ministério Público, que representa a vítima, e o mesmo apresentar as alegações em até cinco dias úteis, o magistrado enviará uma cópia de todo o processo ao Tribunal de Barcelona para que uma decisão seja tomada.
Por se tratar de um caso com o acusado preso, a resolução não deve demorar, mas não deve sair essa semana.