A Rússia foi proibida nesta quinta-feira (17), de usar seu nome, bandeira e hino nas próximas duas Olimpíadas ou em qualquer campeonato mundial pelos próximos dois anos. A decisão do Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS) também bloqueou a Rússia de licitar para sediar grandes eventos esportivos por dois anos.
Atletas e times russos ainda poderão competir nas Olimpíadas de Tóquio do próximo ano e nos Jogos de Inverno de 2022 em Pequim, bem como em campeonatos mundiais, incluindo a Copa do Mundo de 2022 no Catar, se não estiverem envolvidos em doping ou encobrir testes positivos.
As punições são menores do que a proibição de quatro anos proposta pela Agência Mundial Antidoping. Uma pequena vitória para a Rússia é o nome do time proposto em grandes eventos. O nome "Rússia" pode ser mantido nos uniformes se as palavras "Atleta Neutro" ou "Equipe Neutra" tiverem igual destaque, disse o tribunal.
Ainda assim, os três juízes do tribunal impuseram as penas mais severas à Rússia desde que alegações de doping e encobrimentos apoiados pelo Estado surgiram após as Olimpíadas de 2014 de Sochi.
A Rússia terá permissão para jogar no adiado torneio Euro 2020 do ano que vem, porque a Uefa, órgão dirigente do futebol europeu, não é definida como uma "organização de grande evento" no que diz respeito às decisões sobre violações antidoping.