Felipão foi demitido pelo Palmeiras neste ano
Jales Valquer / FramePhoto / Agência O Globo
Felipão foi demitido pelo Palmeiras neste ano

O técnico Luiz Felipe Scolari segue desempregado após ser demitido do Palmeiras neste ano. E, se depender da vontade de Felipão, ele voltará ao futebol em 2020, novamente trabalhando do outro lado do mundo.

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Em entrevista ao site chinês Xinhua , Felipão , de 70 anos de idade, revelou que está recebendo ofertas e admitiu que sua vontade é retornar ao país da Ásia, onde brilhou em temporadas passadas. 

"Sinto falta da China, dos meus amigos de lá, da Superliga Chinesa...", disse Scolari, que conquistou muitos títulos pelo Guangzhou Evergrande de junho de 2015 a novembro de 2017, fazendo muito sucesso.

"Os clubes chineses têm muito potencial, eles têm bons centros de treinamento. Tudo o que um técnico precisa para que o time jogue bem. Os jogadores têm uma grande vontade de aprender e é muito fácil trabalhar com clubes chineses. Gostei muito e espero voltar à China no próximo ano", comentou.

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Pelo Guangzhou Evergrande , Felipão foi tricampão chinês, além de conquistar uma Champions League asiática, uma Copa da China e duas Supercopas da China.

Felipão na China
Reprodução
Felipão na China

"Tivemos a sorte de ter um bom grupo neste período, pessoas que entendiam perfeitamente o que estávamos fazendo, com explicações simples e que eram facilmente compreendidas", disse o comandante. "Das 11 finais que disputamos, vencemos sete. Fizemos um bom trabalho e estou feliz com o que conquistei na China", avaliou.

Segundo Scolari, o futebol chinês melhorou demais em todos os níveis desde quando assumou o Guangzhou.

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"Quando chegamos, a estrutura precisava de alguns ajustes", afirmou. "Pedimos ao clube algumas coisas que precisávamos para os jogadores e a equipe técnica. Eles os forneceram sem pensar, nos dando paz de espírito e nos permitindo desenvolver. Conseguimos jogar de uma maneira superior aos adversários", completou.

Felipão elogiou também os esforços feitos para o desenvolvimento do futebol de base na China e acredita que a estratégia dará frutos no futuro próximo. "O progresso não acontecerá da noite para o dia, mas dentro de sete, oito ou 10 anos, a equipe nacional chinesa será igual à Coréia do Sul, Japão ou Austrália", finalizou.

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