Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May
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Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, cogitou nesta terça-feira (5) a hipótese de candidatar o país junto com a República da Irlanda para sediar a Copa do Mundo de 2030, em meio ao impasse sobre o acordo do Brexit.

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Theresa May irá a Bruxelas na próxima quinta-feira (7) para tentar renegociar a saída da União Europeia, sobretudo a questão do "backstop", mecanismo que impede o restabelecimento de fronteiras rígidas entre a República da Irlanda, Estado-membro do bloco, e a Irlanda do Norte, território britânico.

Grupos pró-Brexit temem que isso crie uma espécie de divisão dentro do Reino Unido caso Londres e Bruxelas não consigam fechar um acordo comercial durante o período de transição, até 31 de dezembro de 2020. Mas, para Dublin, o backstop é inegociável, já que o tratado de paz de 1998 está baseado em fronteiras abertas entre as Irlandas.

Em visita a Belfast, na Irlanda do Norte, May disse que pretende se reunir com o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, para discutir as relações entre Londres e Dublin no pós-Brexit, inclusive por meio de uma candidatura conjunta para a Copa de 2030 , "desde que as federações dos dois países aprovem a ideia".

Até o momento, a única candidatura anunciada é a de Argentina, Paraguai e Uruguai, mas fala-se em uma campanha de países do norte da África (Marrocos, Argélia e Tunísia) e até das Coreias do Sul e do Norte.

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Enquanto isso, os dois próximos mundiais já tem locais confirmados para acontecer. Em 2022 será o Catar o anfitrião do evento. Quatro anos depois, em 2026, a sede será tripla com México, Canadá e Estados Unidos.

O Brexit de Theresa May no futebol 

Brexit pode afetar trabalho de jogadores estrangeiros na Premier League
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Brexit pode afetar trabalho de jogadores estrangeiros na Premier League

O plano do Brexit proposto por Theresa May deve interferir no futebol inglês, começando pelo número de estrangeiros nas equipes da Premier League. De acordo com sites britânicos, os times precisarão reduzir o número de estrangeiros de 17 para 12 a partir da temporada 2020.

Isso impactaria diretamente nos elencos de grandes times como Manchester City e Tottenham que possuem 17 estrangeiros, além de Chelsea e Liverpool que tem 16 jogadores que não são britânicos.

Outra consequência da proposta de Theresa May é no trabalho de ingleses fora do Reino Unido. Caso o Brexit aconteça, os jogadores britânicos serão considerados não-comunitários (não-membros da União Europeia) e isso afetaria também os elencos de grandes times como do Real Madrid. Clique aqui e veja um exemplo .

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