Com números recordes, a Fifa divulgou nesta semana o balanço das transferências de jogadores realizadas em 2018. O relatório apontou que os clubes gastaram mais de 7 bilhões de dólares (mais de R$ 25 bilhões, na cotação atual), o que corresponde a um aumento de 10,3% em comparação com 2017.
Leia também: Federação Italiana muda regras para tentar coibir casos de racismo
De acordo com a entidade que rege o futebol no mundo, houveram no ano passado 16.533 transações internacionais, entre 175 países. Dos 3.974 clubes envolvidos, apenas 31 deles gastaram mais de 50 milhões de dólares (R$ 184 milhões).
Do valor total gasto, as cinco principais ligas do continente europeu (Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália) desembolsaram 5,1 bilhões de dólares (R$ 18,8 milhões). Além disso, as agremiações destes países também foram as que mais receberam dinheiro com a venda de atletas.
Leia também: Campanha do Chelsea contra antissemitismo é indicada a prêmio na Inglaterra
Os times do futebol italiano gastaram 858 milhões de dólares (R$ 3,1 bilhões) em jogadores. O principal deles, certamente, foi Cristiano Ronaldo, contratado pela Juventus. O país da bota ficou atrás somente da Inglaterra, que desembolsou 1,9 bilhão de dólares (R$ 7 bilhões) e da Espanha, que fehcou o ano com 1,3 bilhão de dólares (R$ 4,8 bilhões) em contratações .
Além do futebol europeu, os chineses gastaram 192 milhões de dólares (R$ 707 milhões) e estão na sexta colocação entre os países que mais contrataram jogadores. A Arábia Saudita, por sua vez, aparece logo em seguida, com 174 milhões de dólares (R$ 641 milhões) gastos nas janelas de transferências de 2018.
Leia também: Eurocopa 2020: Roma instala telões de LED em aeroporto para contagem regressiva
Já o Brasil teve o maior índice de clubes em negociações, com 251. Fora isso, foi o país que mais fechou novas contratações: 677. As equipes brasileiras também foram as que mais exportaram jogadores para o exterior, 832, de acordo com o relatório da Fifa . *Com informações da Ansa