O volante Adrien Rabiot entrou com representação na assistência jurídica da Liga Francesa depois de ser transferido para atuar no time B do Paris Saint-Germain. O francês de 23 anos está afastado da equipe principal.
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De acordo com o Paris United , site de notícias que trata exclusivamente do PSG, Rabiot teria contatado a Comissão Jurídica da LFP para denunciar sua situação no clube. O pedido foi acatado pelos juristas e na próxima reunião do grupo será discutido se o PSG está infringindo os direitos trabalhistas do atleta.
A ida de Rabiot para a equipe inferior seria uma retaliação da diretoria pela não renovação de contrato com o time. O francês estava negociando com o Barcelona desde o fim do ano passado, mas o PSG recusou uma oferta da equipe catalã nos últimos dias da janela de transferência.
Segundo a imprensa francesa, o treinador Thomas Tuchel estaria interessado em recolocar Rabiot na equipe principal. O alemão pediu ao presidente Nasser Al-Khelaifi para reintegrar o atleta ao elenco até o fim da temporada.
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Toda a situação complicada com Rabiot se deve ao fato de que o PSG está com pouco dinheiro em caixa para contratações na janela de verão. Por causa do fair play financeiro, o time de Paris só tem 30 milhões de euros para gastar e, para os padrões atuais, é uma quantia baixa.
Rabiot é agenciado por sua mãe, Veronique Rabiot. Em entrevista ao RTL , Veronique comentou sobre o futuro. “A decisão de sair é definitiva porque a situação hoje, como todo mundo pode ver, degradou-se completamente. Não é possível voltar atrás”.
Além do Barcelona, estariam interessados no volante o Arsenal, Tottenham, Milan, Juventus e a Roma.
Cobiçado, Rabiot começou no futebol em 2001 pelo Créteil na França. Desde então passou por muitos clubes na juventude, entre eles o Manchester City. Pelo profissional atua desde 2012 no PSG, mas já foi emprestado por uma temporada ao Toulouse.
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No ano passado ele foi centro de uma polêmica na seleção francesa. Cotado para ser um dos convocados, Rabiot se recusou a ficar na lista de suplentes. A equipe foi campeã mundial e, em outubro, o presidente da Federação admitiu que o atleta poderia voltar a ser selecionado por Deschamps.