O argentino Diego Armando Maradona manifestou seu apoio ao franco-senegalês Kalidou Koulibaly, zagueiro do Napoli alvo de racismo, e afirmou também ter sofrido com o problema na época em que jogava na Itália.
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"Joguei sete anos no Napoli e também sofri com cânticos racistas de algumas torcidas. Ainda me lembro das bandeiras que diziam 'bem-vindos à Itália'", escreveu Maradona , que foi ídolo na seleção da Argentina e também do Napoli.
Na partida do último sábado, entre Napoli e Bologna, a torcida napolitana homenageou o atleta utilizando máscaras com seu rosto, além de usar cartazes escritos: "Somos todos Koulibaly ."
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"Eu me sinto mais um napolitano e hoje quero estar ao lado de Kalidou Koulibaly. Espero que tudo isso marque um 'antes e depois' para terminar de uma vez com o racismo no futebol", ressaltou Maradona.
Kalidou Koulibaly foi alvo de racismo em uma partida contra a Inter de Milão na última quarta-feira, dia 26 de dezembro. Os torcedores do clube nerazzurro gritaram ofensas racistas contra o zagueiro, que é negro.
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Além disso, foi possível ouvir cânticos discriminatórios contra os napolitanos, incluindo uma música pedindo para o vulcão Vesúvio "lavá-los com fogo".
Maradona jogou no Napoli entre 1984 e 1991, período que se transformou em ídolo do time italiano. Naquela equipe, ele fez dupla de ataque com o brasileiro Careca.