O Chelsea anunciou nesta sexta-feira (21) um jantar beneficente para o dia 24 de janeiro em prol da campanha ‘Diga Não ao Antissemitismo’. O evento será aberto para os torcedores e tem colaboração do jornal Jewish News e do Imperial War Museums.
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Denominado de ‘Luz na escuridão’, o jantar contará com depoimentos de sobreviventes do Holocausto, além da presença do presidente do Chelsea FC, Bruce Buck e da diretora geral do Imperial War Museum, Diane Lees, além do rabino Nicky Liss.
A campanha ‘Diga Não ao Antissemitismo’ foi instituída pelo Chelsea em janeiro de 2018 e tinha como principal objetivo conscientizar e educar jogadores, funcionários, torcedores e a comunidade para o antissemitismo no futebol.
Todo o evento tem participação da Chelsea Foundation, uma fundação que atende a comunidade carente de Londres com iniciativas focadas em emprego, educação, privação social, redução da criminalidade, delitos juvenis e outros.
Os lucros do jantar beneficente serão revertidos para a reconstrução da ala sobre Segunda Guerra Mundial e Galerias do Holocausto no IWM, museu britânico construído em memória de todas as guerras em que o Império Britânico esteve envolvido.
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De acordo com o comunicado da equipe inglesa, os interessados em participar do evento terão três opções de pacotes com mesas para 10 pessoas:
1º - Pacote Gold custa 4.200 euros e os participantes têm direito ao jantar com três pratos e bebidas liberadas a noite toda; recepção VIP; ticket de entrada para a ala do museu de guerra; mochilas exclusivas; entretenimento durante a noite e listagem na brochura do evento.
2º - Pacote de Prata custa três mil euros e inclui jantar, bebidas, recepção e entretenimento.
3º Pacote Bronze no valor de 2.400 euros tem jantar, recepção e entretenimento.
Desde o ano passado o Chelsea tem levado os torcedores que cometem atos antissemitas dentro do estádio para visitar Auschwitz . É uma prática bastante comum quando os Blues enfrentam o Tottenham. Parte da torcida chama os rivais de “Yids”, forma pejorativa de se referir a um judeu.
Todas as ações da campanha de Antissemitismo, tanto as viagens como o jantar beneficente, são aprovados e incentivados pelo dono do clube, o russo Roman Abramovich, que é judeu.